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Coluna Observatório: “Por que não crer?!”

Muitos produtos são mais caros em Concórdia, bela e progressista cidade do oeste catarinense, a 20 km da fronteira gaúcha, do que em outros locais – como Santa Maria, por exemplo. A explicação, que o colunista ouviu ao passar por lá dois dias, no final da semana passada, foi o frete. Sim, esse é o responsável para o fato de alguns itens, sobretudo industrializados, custarem o olho da cara, comparativamente falando. Nem tanto alimentos, que a microrregião da qual ela é capital, os produz em grande quantidade – inclusive para exportação. Enfim, como regra geral, é possível entender por que há diferenças de preço de um município para outro.
      Agora, tome-se o combustível. Não, aqui, definitivamente não há explicação. Não tem ICMs maior que justifique. Observatório já conhece o discurso todo. E não adianta. O colunista está literalmente careca de escutá-lo. E não se convence. E olhe que aqui nem se está falando da impressionante semelhança de preços entre um posto e outro.
      Quem sabe o leitor é compreensivo, magnânimo, generoso e até dadivoso com quem comercializa esse produto vital para a economia do cidadão. Isso, claro, se ele não souber que em Concórdia, o preço do litro sai por R$ 2,34. E que em Santa Maria, o mesmo líquido, nos mesmos mil mililitros custa, em média, R$ 2,589 (assim mesmo, com três dígitos após a vírgula).
      Até a velhinha de Taubaté já morreu. Mas, dizem, Papai Noel existe. E mora na Lapônia. Tem quem acredita, veja só, até que o Riograndense (perdão, periquitos) possa ir a Tóquio em três anos. Ou que o Inter-SM vai disputar a Libertadores em dois. Diante disso, não custa crer que o cidadão paga o preço justo pela gasolina, em Santa Maria.

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