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Eleições 2010.Escolha de candidato em prévia é só sonho (ou delírio?) de um trio de senadores

Antes do meu comentário, lá no final, acompanhe material distribuído nesta segunda-feira aos veículos de comunicação, pela assessoria de imprensa do senador Pedro Simon, presidente do PMDB gaúcho:

 

“Simon, Suplicy e Cristóvan abrem debate sobre 2010

Tese do senador Simon, de realizar prévias para a sucessão de Lula, ganha apoio

 

Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) (na foto de Antônio Cruz, da ABr), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Cristóvan Buarque (PDT-DF) vão percorrer o país para debater a eleição presidencial de 2010. Simon defendeu, hoje (segunda), em discurso no Senado, a realização de um debate prévio entre os partidos para a escolha do candidato à sucessão do presidente da República. Na opinião de Simon, pela primeira vez, depois de cinco eleições, o nome de Lula não constará da cédula. “Esta será uma eleição diferente, não existe candidatura natural, o próprio PT ainda não acatou o nome apoiado por Lula, da ministra Dilma Roussef, chefe da Casa Civil”, acrescentou.

 

O senador destacou que o PMDB é o maior partido do país, “que, da forma como é dirigido, ficou reduzido a um acessório nas eleições presidenciais”. O parlamentar diz que não fala em candidatura própria, “porque a direção do PMDB vai usar isso para negociar com o PT ou o PSDB”. Mas, na sua opinião, o Brasil pode seguir o exemplo dos Estados Unidos, em que os candidatos à presidência debatem entre s, primeiro em seus partidos e depois com adversários, “num longo processo democrático que mobiliza o país”.

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: com todo o respeito merecido pela trajetória do trio de ilustres senadores, mas a proposta é apenas sonho de uma tarde de primavera, quase verão. Para começar, dificilmente a idéia de Simon prospera no PMDB do Rio Grande do Sul, que dirá do Brasil inteiro – a partir da histórica divisão de grupos no partido fundado por Simon e Ulysses Guimarães. Eduardo Suplicy até tem votos, mas somente em São Paulo, e certamente não no diretório regional (que dirá nacional) do seu próprio partido. E Cristóvan Buarque já foi anticandidato em 2006, numa bela (porém previsivelmente derrotada) campanha à Presidência. Então, os três têm credibilidade. Mas pisam com os dois pés fora da realidade político-partidária vigente, ao propor algo que, é lícito supor, nenhum dos três acredita ser possível. Exceto, claro, no discurso.

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