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COLATERAL. Eleição de Burmann para reitoria da UFSM quebra uma tradição que começou com Sarkis

Antes da tradição, Burmann tem questões imediatas para resolver. Uma é com os docentes
Antes da tradição, Burmann tem questões imediatas para resolver. Uma é com os docentes

Há uma série de ilações que podem ser feitas a partir da eleição, confirmada no início da manhã passada, do professor Paulo Burmann, a ser ungido como o próximo reitor da Universidade Federal de Santa Maria. Uma dessas considerações foi feita poucas horas depois, aqui mesmo no sítio: ele deve sua vitória, basicamente, ao extraordinário RESULTADO junto a duas das três partes do eleitorado. No caso, servidores técnico-administrativos e alunos da instituição.

No entanto, Burmann teve desempenho inferior, coisa de 35% dos votos, junto ao professorado. É ali que terá se entender, especialmente porque é desse segmento a maior parte da representação nos conselhos. Mas isso, certamente, será costurado por seus apoiadores, muitos deles na própria Seção Sindical dos Docentes.

Agora, o editor chama a atenção para outro aspecto, também relegado a plano inferior (ao menos até o momento em que este texto é redigido). É uma tradição, iniciada com Paulo Sarkis e seguida por Clóvis Lima e agora estancada. Isto é, desde Sarkis, que se elegeu em 1997 e reelegeu em 2001, o vice é o sucessor.

É verdade que são conhecidas as divergências, de resto pra lá de públicas. Não há, aqui, qualquer identidade. No entanto, isso não impediu o vice Clóvis Lima de conquistar o seu mandato nas urnas. E, embora seja impossível provar, há quem diga que conquistaria com alguma facilidade a reeleição, se tivesse interesse. Aposentou-se e seu vice, Felipe Muller, viria a conquistar a vitória no voto da comunidade universitária.

Essa tradição recente foi agora quebrada. Primeiro pela derrota na tentativa de reeleição. E, segundo, porque o vice não terá a chance de concorrer na condição de situacionista. Claro que não se está, aqui, “aposentando” eventuais pretensões eleitorais de Dalvan Reinert. No entanto, se concorrer em 2017, por exemplo, será como oposicionista.

E Burmann? Bueno, sequer foi indicado oficialmente e nomeado, muito menos empossado. Melhor aguardar, para saber o que acontecerá, no lado agora situacionista, dentro de quatro anos.

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Um Comentário

  1. Acredito que estas BOAS NOVAS também deveriam passar a ser uma constante na política, acabar com reeleição. TENS 4 anos para PLANEJAR e FAZER, de cima a baixo…….VEREADOR, DEPUTADOS, SENADORES GOVERNADORES E PRESIDENTES. AH! bota aí também….ASSESSORES.
    Com certeza melhora o comprometimento!

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