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SÃO GABRIEL. Inaugurado memorial Oliveira Silveira, em homenagem aos 50 anos da consciência negra

Monumento foi construído pelo Executivo, atendendo Indicação Parlamentar

“Aceito que digam que somos descendente de escravizados, porque infelizmente isso é histórico. Mas também somos descendentes de reis, de príncipes, princesas e da nobreza africana, e isso permanece sendo parte do que somos”, disse o professor e historiador José Fernando dos Santos. Foto Prefeitura de São Gabriel / Divulgação

Por Prefeitura de São Gabriel

Em ato que ocorreu na manhã de sexta-feira (19), na Praça Dr. Fernando Abbott, foi realizada a inauguração de um monumento denominado “Memorial Oliveira Silveira”, em homenagem ao cinquentenário do Dia da Consciência Negra. O monumento foi construído pelo Poder Executivo, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Turismo e Cultura, atendendo Indicação Parlamentar de autoria dos vereadores Moisés Marques e Renato Dotto Gonçalves Filho, do Partido Liberal.

O secretário de Cultura, Rogério Melo, representou o prefeito Rossano Gonçalves no ato, ao qual compareceram, além dos vereadores proponentes, os vereadores Elton Teixeira (PL), Jana França (Podemos), Luiz Fernando ˜Kiko” Lopes (Patriotas) e Írio Rodrigues (PDT), além da diretora da Unipampa Luciane Borba Benetti, líderes do Conselho Negro de São Gabriel, lideranças religiosas africanistas e militantes antirracistas.

O monumento leva o nome do poeta e escritor Oliveira Silveira, natural de Rosário do Sul, um dos principais ativistas pela criação do Dia da Consciência Negra. O memorial está erguido em frente da Loja Maçônica Rocha Negra, que quatro anos antes da Lei Áurea, promoveu a abolição completa dos escravos de São Gabriel, recolhendo 900 cartas de alforria em 10 de setembro de 1844.

Falando em nome do prefeito, o secretário Rogério Melo ressaltou que a luta pela igualdade é um dever de quem está na gestão pública.

“Digo aos racistas que amarrem o seu racismo em seus corações com as mesmas correntes em que estiveram presos os escravizados”, assinalou.

Representando todas as entidades antirracistas presentes, o professor e historiador José Fernando dos Santos relatou de sua emoção sobre o ato.

“Aceito que digam que somos descendente de escravizados, porque infelizmente isso é histórico. Mas também somos descendentes de reis, de príncipes, princesas e da nobreza africana, e isso permanece sendo parte do que somos”, ressaltou.

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