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Projeção. Resultados de domingo consolidam PMDB e PT como protagonistas no Rio Grande em 2010

Leio na versão online de Zero Hora (clique aqui) que o PMDB, no primeiro turno das eleições municipais de domingo, conquistou 1,7 milhão de votos, em números redondos. E o PT obteve, no mesmo pleito, 1,5 milhão. Ambos cresceram significativamente em relação a 2004. E são, disparados, os dois partidos mais votados pelos gaúchos de todas as querências. Ainda que, no caso do PT, tenham sido 60 prefeituras conquistadas, muito menos que o PMDB, que é donatário de 143 comunas.

 

É verdade que o PP também pode festejar o número de Executivos conquistados: 146, o maior número entre todos. Mas isso ocorreu, na quase totalidade, em municípios pequenos, muito pequenos. O que o coloca em posição secundária na discussão sobre o próximo pleito, o de 2010, quando o Rio Grande elegerá governador, dois senadores, deputados estaduais e federais.

 

É evidente que são os petistas e os peemedebistas os pólos de atração daqui a dois anos. Há até quem sonhe em vê-los juntos, numa combinação que, aos gaúchos, pode parecer esdrúxula. Além da dupla, também o PTB de Sérgio Zambiasi se integraria. Acredite quem quiser – o que não é o caso deste (nem sempre) humilde repórter.

 

De qualquer maneira, será em torno do PT e do PMDB que se colocarão todas as demais alternativas, a ser considerados os números do último domingo. E sempre lembrando que nos três segundos turnos que haverá agora, no final de outubro, as duas siglas brigam em Porto Alegre, e o PT lidera chapas com chance em Canoas e Pelotas. O que determinará, inclusive, quem terá mais espaço para crescer até 2010.

 

Perguntará o incauto leitor: e o PSDB de Yeda Crusius? Pois é, boa pergunta. Alguém aí sabe responder?

 

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