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VÔLEI. Com jogos no CDM e no campus de Camobi, equipes da UFSM serão anfitriãs dos JUGs no sábado

Times de SM entram em quadra a partir das 8h de olho nas vagas aos JUBs

Neste ano, guris da Federal foram campeões da etapa de abertura da Liga Gaúcha, no mês de abril (Foto Voleibol UFSM/Divulgação)

Por Pedro Pereira

Neste sábado (10), os times feminino e masculino de voleibol da UFSM sediam os Jogos Universitários Gaúchos (JUGs) de 2024, em Santa Maria. As partidas acontecem durante todo o dia, a partir das 8h, em dois locais diferentes: as gurias jogam no Ginásio 1 do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) do campus de Camobi; e os guris jogam no Centro Desportivo Municipal (CDM). A entrada para assistir aos confrontos é gratuita.

Os vencedores deste fim de semana garantem as vagas para os Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que acontecem de 8 a 19 de outubro, em Brasília. Os representantes da Federal chegam em busca do título inédito. Nos dois naipes, serão disputados “rodízios simples” na primeira fase, com cada equipe enfrentando os rivais apenas uma vez, dentro do grupo, para definir a tabela de classificação.

Nesta etapa inicial, os times somam 2 pontos por vitória e 1 ponto por derrota – a não ser que seja por desistência, que não gera ponto algum. Os líderes e os vice-líderes avançam às semifinais, com o 1º colocado enfrentando o 2º da outra chave, para decidir os finalistas. Apenas o campeão se confirma nos JUBs. Se necessário, os critérios de desempate são: confronto direto; saldo de sets; maior número de sets vencidos; saldo de pontos; maior número de pontos marcados; e sorteio.

Caminhada da equipe feminina da UFSM em busca da classificação será no Ginásio 1 do CEFD (Foto Voleibol UFSM/Divulgação)

A equipe feminina da UFSM, comandada pela mestranda em Ciências do Movimento e Reabilitação, Nathália Trindade, abre a competição no Ginásio 1 do CEFD encarando a UFFS, de Passo Fundo, às 8h. Depois, volta a jogar às 11h20min diante da AMF, de Restinga Sêca, e fecha a primeira fase enfrentando a Feevale, de Campo Bom, às 13h50min. No outro grupo, estão UPF, também de Passo Fundo; UFPel, de Pelotas; e Unisinos, de São Leopoldo.

O elenco masculino da Universidade, que tem a estudante de Educação Física – Bacharelado Camilla Nunes como treinadora, entra em quadra no CDM nos seguintes horários, pela etapa de grupos: às 8h, contra a AMF; às 13h, contra a Unipampa, de Uruguaiana; e às 16h20min, contra a UFPel. Para as gurias da Federal, caso avancem, as partidas eliminatórias estão previstas para começar às 15h30min. Para os guris, o mata-mata deve iniciar às 18h.

Colhendo frutos

Lorenzo Laporta, coordenador do projeto de voleibol da UFSM, vê evolução e amadurecimento nas equipes (Foto Luiza Mielke/CEFD)

O professor do CEFD Lorenzo Laporta é o responsável por coordenar o projeto de voleibol da UFSM. Ao Site, ele contou que as expectativas para este fim de semana são de que a participação no torneio indique a subida de mais um degrau para as equipes, pois tem notado evolução, amadurecimento e um nível de jogo cada vez maior. “Espero que essa minha constatação se mantenha nos JUGs”, afirmou.

Além da vaga aos JUBs, os times da Federal focam nesta temporada na disputa do Circuito Sesc da modalidade, com etapas que acontecem em Caxias do Sul. Até o momento, foram realizadas duas rodadas e, em ambas, os esquadrões santa-marienses avançaram de fase e deram adeus nas quartas de final. Em paralelo, entram em quadra pela Liga Gaúcha quando as datas não batem e, na abertura, que aconteceu no CDM em abril, os guris da Universidade foram declarados campeões.

Para Laporta, as equipes adversárias que chegam com força e podem ser as mais desafiadoras nos JUGs deste sábado são as atuais detentoras dos títulos: UPF, no feminino; e Feevale, no masculino. Entretanto, o “fator casa”, de poder jogar em frente à torcida, “é uma das melhores coisas que poderia ter acontecido” na visão do coordenador. “Estaremos do lado das nossas famílias, com toda a comissão técnica presente, que muitas vezes a gente não consegue levar nas viagens. Até mesmo os atletas que não forem convocados estarão junto. Eu vejo isso como mais um jogador e mais uma jogadora dentro de quadra”, declarou o professor.

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