Eleições 2010Partidos

DAY-AFTER. Num eventual governo Dilma, as duas possíveis vertentes de oposição

A maior parte dos analistas, dos independentes aos engajados, admite o favoritismo da candidata lulo-petista Dilma Rousseff. Que, assim, seria a Presidente da República a partir de 1° de janeiro. Mas, nesse hipótese, e o outro lado, que tipo de comportamento terá? Quem vai pegar o timão oposicionista, que deve e é mais que salutar, numa democracia, que exista.

Há várias teses em curso, mas a principal delas dá conta de uma nítida divisão no PSDB, por exemplo, que apresenta duas idéias absolutamente diferentes entre si, do que seria uma forma correta de fazer oposição, se este for o caso. A propósito, quem trata com muita pertinência a questão, na (nem sempre) humilde opinião claudemiriana, é o experimentado jornalista Luis Nassif. Acompanhe a interessante análise produzida por ele, em seu portal na internet. A seguir:

Como será a oposição após as eleições?

Tenho escrito algumas vezes sobre o tema. De imediato, sobressaem duas linhas nítidas.

Uma, a do confronto, a tentativa de desestabilização do próximo governo, já que Lula não estará à frente do Executivo. Essa tendência é nítida no comando atual do PSDB, a partir da ala paulista de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, em aliança com alguns grandes órgãos de mídia.

A tendência será explorar a simpatia do governo com países como Venezuela, Bolívia e Cuba. FHC é suficientemente preparado para separar ação diplomática de política interna. Mas suficientemente esperto para utilizar a arma que lhe foi oferecida.

A outra tendência, a partir de Minas Gerais, será a de iniciar vida nova, desenhar uma nova oposição, que identifique vícios reais da situação e comece a construir propostas alternativas. Mas sempre dentro de um clima de boa vontade, sem tentativas de botar gasolina na fogueira.

O pacto de Minas, de 2006 – que juntou Aécio Neves e o prefeito petista de Belo Horizonte, Fernando Pimentel – é o primeiro ensaio desse novo modelo.

Anteontem (terça), em sabatina na UOL, o candidato de Aécio ao governo de Minas, Antonio Anastasia, enfatizou esse ponto. Disse claramente que a nova opinião pública está pouco se lixando para o que aconteceu quarenta anos atrás. E que ele é melhor do que o candidato do governo Hélio Costa no quesito gestão pública – o que interessa efetivamente ao eleitor.

Esse novo modelo político será reforçado com a eleição de Geraldo Alckmin para governador de São Paulo. Ao contrário de Serra, Alckmin não cultiva o confronto. Sabe que, em um ambiente federativo, existe a hora de disputar e a hora dos pactos construtivos.

Cientista político e especialista em pesquisas, o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, acredita que o modelo político brasileiro poderá se definir por duas linhas distintas. Uma, a da social democracia alemã, na qual dois partidos próximos do centro disputam o eleitorado, mas sem grandes alterações nas grandes linhas políticas.

A segunda alternativa é a italiana, na qual a política, de tão anacrônica, se despregou completamente da sociedade e da economia. É o atraso completo em um país com grandes manchas de modernidade…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SIGA O SITÍO NO TWITTER

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo