Reproduzido do Site do Correio do Povo / Com texto assinado por Mauren Xavier e Flávia Simões
A Assembleia Legislativa aprovou na tarde desta quarta-feira, após quase cinco horas de discussões, o reajuste do piso do magistério na última sessão plenária do ano legislativo. Amanhã tem início o recesso parlamentar. O placar foi de 38 votos favoráveis e dois contrários, além da abstenção das bancadas do PT, PDT e PSol.
O único deputado ausente foi Dalciso Oliveira (PSB), que estava em viagem. A sessão foi marcada pela tensão e trocas de acusações entre deputados e também com as manifestações vindas das galerias, que eram ocupadas por professores vinculados ao Cpers. Inclusive, no final, uma mulher foi retirada da Assembleia, durante o protesto. Com cartazes, os trabalhadores pediam reposição para toda a categoria. Uma das principais críticas ao projeto do Executivo era o fato de que os índices eram diferentes entre ativos e inativos.
O índice geral do reajuste era 32%. Porém, conforme a crítica da oposição, na prática, o índice era bem inferior. Na prática, porém, parte do reajuste será viabilizada com a absorção de uma parcela de irredutibilidade, criada com a modificação do plano de carreira, em 2020, de natureza transitória. Ou seja, as vantagens temporais. Assim, na prática, os professores na ativa receberão, em média, 22,5% de reajuste. Os aposentados, como têm mais vantagens temporais, contariam com reposição média de 6,15%. O reajuste mínimo é de R$ 5,53%.
Na sessão, os deputados do PT, do PDT e PSol anunciaram que não votariam o projeto, como uma maneira de “respeito a toda a categoria”.
CONFIRA TAMBÉM
Como votaram os deputados gaúchos no projeto do Piso do Magistério
Dos deputados de Santa Maria, Roberto Fantinel (MDB) votou a favor, Giuseppe Riesgo (NOVO) contra e Valdeci Oliveira (PT) se absteve. Em matéria reproduzida do Site do Correio do Povo: AQUI
Críticas ao projeto
Na tribuna, deputados contrários ao projeto fizeram críticas. Ligada à área da educação, a deputada Sofia Cavedon (PT) criticou o projeto por gerar diferenças salariais dentro da categoria. A manifestação da deputada foi acompanhada por aplausos do público que ocupava a galeria. Da oposição, a deputada Luciana Genro (PSol) chamou o reajuste de ‘migalhas’ e fez críticas a falta de investimentos na manutenção das escolas.
O deputado Fernando Marroni (PT) lamentou o projeto e disse que ele traz prejuízos para os próximos reajuste. Citou o fato de que, pelo texto, a parcela de irredutibilidade vai consumir o reajuste. “É uma chantagem”, criticou ele, citando a votação no apagar das luzes do ano legislativo. Na tribuna, a deputada Juliana Brizola (PDT) afirmou que ‘há pegadinhas’ no projeto, citando que parte do aumento sai do próprio salário dos professores. “É uma vergonha esse projeto”.
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.