ELEIÇÕES 2022. Eduardo Leite, em entrevista ao Jornal do Comércio, garante que vai eleger seu sucessor
Governador, outra vez, descarta concorrer a qualquer cargo no próximo ano
Do Jornal do Comércio / Entrevista concedida a Guilherme Kolling
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, não vai concorrer para um segundo mandato. Isso não é novidade, mas na entrevista ao especial Perspectivas 2022, Leite fala sobre isso, sobre especulações de sair do PSDB e de quem vai sucedê-lo no Piratini.
Confira a seguir o que ele respondeu ao JC.
Jornal do Comércio – O senhor descarta concorrer na eleição em 2022?
Eduardo Leite – Não deverei concorrer. Busquei concorrer a presidente da República. Não pretendo concorrer à reeleição, não pretendo concorrer ao Senado ou qualquer outro (cargo).
Leite – Não trabalho em sair do PSDB. É meu partido há 20 anos, não pretendo sair.
JC – O Rio Grande do Sul nunca reelegeu o governador nem sucessor. O senhor pretende eleger o seu sucessor?
Leite – Nós vamos eleger o nosso sucessor ao Piratini. Vamos quebrar este paradigma do Rio Grande do Sul.
Leite – Vamos conversar com os partidos da nossa base e arranjar a melhor solução. O PSDB liderou esse projeto, mas contou com a parceria de muitos partidos políticos para poder executar esse programa que tem transformado o Rio Grande do Sul. Não tenho nenhum problema de construir também com a liderança de algum outro partido, desde que o projeto tenha continuidade. Mas o projeto vai continuar e nós vamos eleger a continuidade do projeto.
JC – Não concorrer na eleição de 2022 permitirá um governo melhor no último ano?
Leite – O fato de não ser candidato à reeleição já me ajudou muito a criar um ambiente político em que pudéssemos focar no enfrentamento dos problemas urgentes, sem preocupação com a próxima eleição. Eu quis liderar um projeto nacional, meu partido optou por um outro caminho (escolheu o governador João Doria para disputar o Planalto), respeito isso. Por outro lado, tem o bônus de poder ter mais nove meses à frente do Rio Grande do Sul, no momento que o Estado vai precisar muito da liderança por conta da execução dos investimentos.
PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI (se você for assinante).
Kuakuakuakua! E tem ‘analista politico’ que diz Dudu, o impostor, favorito ao Senado. Kuakuakuakua! Depois o chavão, óbvio que ele iria dizer ‘vou eleger o sucessor’. O que não é impossivel, servidores publicos do estado são campeões de cair em estelionatos eleitorais e a esquerda vota com base no que é ideologicamente/eleitoralmente mais conveniente, o que é bom para o RS é secundário. Alás, esquerda não tem candidato competitivo para o governo estadual até prova em contrário.