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Anúncio Yeda admite acabar com “Mínimo” do RS e sinaliza veto a aumento aprovado na AL

A governadora Yeda Crusius, definitivamente, não gostou da aprovação, anteontem, pela Assembléia Legislativa, do aumento de 5,98% para o Salário Mínimo Regional. A proposta do governo era a reposição da inflação, 3,3%. O interessante é que os empresários, por alto, e os trabalhadores, por baixo, também não ficaram exatamente felizes com a decisão dos deputados.

 

Mais importante que isso, porém, conforme entrevista de  ontem (confira as sugestões de leitura, no final deste texto) à rádio Gaúcha e publicada pelo ClicRBS, é que a Chefe do Executivo admite duas coisas. A primeira, mais ou menos óbvia, é o veto ao projeto. Se isso acontecer, em função da escassa margem de votos (29 a 25, com apoio inclusive de governistas), não é improvável que a decisão de Yeda seja aceita.

 

A segunda já é mais complicada. Ainda que dizendo ser o debate um caso para o Parlamento, a governadora admite a possibilidade de acabar com o Mínimo Regional. Ela disse, também, que se trata do maior do País, o que é um equívoco. Segundo o jornalista Marco Weissheimer, que edita a página de internet RS-Urgente, os pisos salariais de Minas Gerais, Paraná e São Paulo são superiores ao gaúcho que, com o reajuste agora aprovado, em sua faixa mais alta chega a R$ 468,28.

 

Não tenho idéia, ainda, da viabilidade política da sugestão embutida na fala da governadora. Mas de uma coisa sei: será uma grande briga que Yeda vai comprar. Se bem que ela gosta de uma, e isso não é um pecado, como já se percebeu nesses cinco meses iniciais de governo.

 

SUGESTÕES DE LEITURAleia aqui a reportagem “Yeda diz que reajuste do mínimo pode prejudicar criação de empregos”, publicada pelo ClicRBS.

Confira também a nota “Yeda critica aumento e cogita extinguir mínimo regional”, publicada pelo jornalista Marco Weissheimer.

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