KISS. Arquiteta procurada por sócio para colocação de papel de parede é ouvida só como informante
Relacão passada com um ex-advogado da AVTSM muda status do depoimento
Por Janine Souza / Da Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do RS
A Arquiteta Nivia da Silva Braido foi ouvida em plenário na condição de informante, devido ao seu relacionamento passado com um ex-advogado da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM).
Em 2012, ela foi procurada por Elissandro Callegaro Spohr (Kiko) para colocar um papel de parede em um dos ambientes da Boate Kiss. Estava ocorrendo uma obra no local (transposição do palco da frente para o fundo) e a Arquiteta perguntou quem era o responsável técnico pelos trabalhos. O empresário informou que ele próprio estava fazendo, com a ajuda de um profissional.
Nivia disse que alertou para o risco de ausência de um responsável técnico para a obra. “Qualquer mudança de layout, reforma, mesmo uma obra residencial, é necessário um profissional que garanta a segurança da obra, tanto durante quanto a garantia pós-execução”. Segundo a informante, Kiko havia lhe dito que estava trabalhando a questão para revolver o problema de vazamento acústico, por uma exigência do Ministério Público.
“O projeto acústico não substitui o projeto arquitetônico”, explicou a informante. De acordo com ela, o projeto arquitetônico é a base para outros, como o de PPCI e o de isolamento acústico. Foi apresentada uma proposta de projeto pela profissional, mas não fechou negócio.
A informante era frequentadora da boate antes da reforma e, depois disso, retornou lá poucas vezes e disse que viu que algumas das suas sugestões foram adotadas na casa noturna. Disse que não observou se havia saídas de emergência ou extintores de incêndio, pois não “frequentava (o local) com um olhar crítico”. Percebeu que, entre as mudanças, houve a abertura de uma porta.
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