Respeitosamente. Monica Velloso, tende a não demorar, deve ser entrevistada pela Playboy
Por favor, feministas de todos os quadrantes, desculpas antecipadas. Mas, falcatruas de Renan Calheiros a parte, Monica Velloso não parece ser exatamente um padrão. Tudo parece ser uma briga por dinheiro. Nada além do vil metal. Que pode ser público, e isso sim é grave e mereceria uma boa investigação.
A origem do enrosco que pode (não tenho tanta certeza assim) enfraquecer politicamente o presidente do Senado, Renan Calheiros, foi uma denúncia, prontamente acolhida pela honorável revista Veja, plantada (e colhida) pelo advogado da moça, que exercitou sua qualidade de jornalista no Distrito Federal no início da década de 90.
Aliás, pouca gente se deu conta, mas a (honorável) Veja chegou a antecipar sua edição para uma sexta-feira (que eu saiba, nunca fez isso antes, exceto, talvez, em épocas eleitorais ou de grande impacto nacional). Coincidentemente, o dia em que Mônica se encontraria com Renan numa audiência diante da autoridade judicial, para discutir pensão alimentícia. Sintomático.
Se isso não foi negociado entre a fonte e a revista, não sei mais o que é negociação. E, penso, viciou de vez a origem. Nunca é demais lembrar que o caso pode ser grave, se o dinheiro utilizado por Renan é público (ou fruto de empreiteira). Mas não é o que parece – afinal, o nobre edil federal tem posses, e provou isso, muito além da necessidade para pagar o troco a Monica.
Agora, o ápice. Mônica deu, ela própria e em pessoa, à Veja. O diabo é que ela pode estar até falando a verdade. Mas é obviamente tão vingativa que dificilmente vai encontrar guarida. Em resumo: uma boa história. Ou escabrosa, do ponto de vista da moral pública (não da privada, que isso a gente já viu coisa pior). Pena que o vício é de origem.
Em tempo: qual será o próximo passo de Monica, na sua razia. A Plaiboy? Talvez sim, talvez não. Mas que a revista vai tentar, não tenho dúvida. E você?
SUGESTÕES DE LEITURA – leia aqui a reportagem Mônica Veloso diz que recebia dinheiro de Cláudio Gontijo, do G1, o portal da Globo.
Se preferir conferir o original, na revista Veja, leia a entrevista, clicando aqui.
Para arrematar, dê uma olhada no que escreveu Etevaldo Dias, em sua página na internet.
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