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UFSM. “Não podemos esquecer que somos a continuidade de um projeto”, diz Luciano Schuch

"Desenvolvimento regional está sempre no nosso horizonte", afirma reitor

Luciano Schuch: “temos muito trabalho pela frente”. Foto Marcelo De Franceschi dos Santos / UFSM

Por Davi Pereira / Agência de Notícias da UFSM

O reitor recém-empossado da UFSM para a gestão 2022-2025 Luciano Schuch fala nesta entrevista sobre temas importantes para a Universidade, como inovação, enfrentamento das crises orçamentária e de fomento à pesquisa, desburocratização e relação entre os campi, entre outras questões.

Em que patamar a UFSM se encontra hoje quanto ao cumprimento das metas do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e quais são os objetos da instituição para os próximos quatro anos?

Constituímos o Plano de Desenvolvimento Institucional em 2016, com um horizonte de 10 anos, até 2026, e nossa gestão será cumprida até quase ao final deste prazo. Este é o nosso principal norteador da universidade, que guia todas as atividades das gestões. Também temos um Plano de Metas, que é o que nos leva a cumprir os objetivos do PDI. Nós temos trabalhado em busca de uma universidade de excelência e acreditamos que, já em 2022, com a próxima avaliação do MEC, já estaremos atingindo o conceito 5 no Índice Geral de Cursos (IGC). Porém, temos muito trabalho pela frente. O Plano é avaliado ano a ano, e novos indicadores e metas são desenvolvidos. Mas seguimos fortemente em busca da internacionalização da nossa universidade e da qualidade do ensino em todos os níveis – no fundamental, técnico, tecnológico, graduação e pós-graduação. O desenvolvimento regional está sempre no nosso horizonte, pois a universidade só é forte quando está junto à sociedade. A inovação e o empreendedorismo precisam fazer parte da nossa cultura institucional, do desenvolvimento e da criação de emprego e renda na nossa universidade. A organização administrativa precisa cada vez mais ser discutida  para facilitar a vida dos nossos usuários, que são a nossa comunidade: por isso, a busca por serviços digitais é uma constante na UFSM. Por fim, a questão da sustentabilidade: a universidade, mesmo com mais de 35 mil pessoas, precisa pensar sempre em como reduzir o impacto ao meio ambiente, através da redução do consumo de energia, o uso de energias renováveis, redução do consumo de papel, equipamentos mais eficientes. Estes são os nossos desafios para os próximos quatro anos: uma universidade moderna, desburocratizada, preocupada com a sustentabilidade, com o meio ambiente e, ao mesmo tempo, uma universidade de excelência. 

De que forma a nova gestão da universidade enfrentará os desafios da educação pública e de qualidade frente ao cenário político e econômico que têm afetado o orçamento das IFES?

A questão orçamentária das IFES, especial da nossa universidade, é um ponto de muita preocupação. Estamos avançando para um retorno presencial neste ano e, por isso, todos os encargos aumentam, como energia elétrica, consumo de combustível, limpeza, contratos terceirizados em geral. Isto faz com que o nosso orçamento fique menor ainda. Precisaremos trabalhar muito com a racionalização dos nossos gastos, como a implantação dos processos digitais, que diminuem a circulação de papel, verificando e revisando o que é necessário em nossos contratos terceirizados, para trabalharmos com o mínimo que garanta o funcionamento da universidade. Precisamos trabalhar junto ao Congresso Nacional e os Ministérios para revertermos esta realidade orçamentária. Precisamos mobilizar uma força política muito forte junto ao Congresso, pois o orçamento que nos foi disponibilizado em 2022, de R$120 milhões de reais, corresponde aos valores de quatro a cinco anos atrás, sem contar que, nos últimos dois anos, não tivemos presencialidade na nossa universidade. Todos estes fatores pressionam muito e precisaremos discutir junto ao MEC a importância dos recursos para o custeio da universidade e da necessidade dos investimentos necessários. Então trabalharemos pela racionalização dos nossos gastos e, ao mesmo tempo, continuaremos lutando por um cenário favorável política e economicamente para o nosso país.

Quanto à Assistência Estudantil, como o senhor avalia as conquistas dos últimos anos em um cenário de dificuldades em que sentido a UFSM precisa caminhar para a garantia deste direito fundamental aos nossos estudantes?

A Assistência Estudantil é um dos pilares da nossa instituição. Temos orgulho de sermos uma das melhores e mais importantes neste quesito no Brasil e na América Latina. Precisamos manter as conquistas dos últimos anos na questão da forma de acesso à universidade, de trazer a população mais carente para dentro da universidade. Ao mesmo tempo, isto pressiona a Assistência Estudantil. Os recursos do PNAES (Programa Nacional de Assistência Estudantil) vêm se reduzindo, o que faz com que a UFSM precise alocar recursos próprios para que a assistência estudantil seja garantida. Mas precisamos seguir nesta direção, pois a assistência estudantil é a garantia de sucesso, de formatura dos nossos estudantes, a garantia de um cidadão transformador. Na última semana, estávamos na cerimônia de posse da nova direção do Campus de Cachoeira do Sul e o novo diretor deu um depoimento muito importante: foi morador da Casa do Estudante, filho de um entregador de leite, conseguiu se formar na nossa universidade, iniciou uma carreira docente e hoje se tornou diretor da unidade de Cachoeira do Sul. E isto é motivo de orgulho, pois mostra que a Assistência Estudantil é fundamental e precisamos mantê-la e expandi-la com qualidade, mantendo nossas bolsas, o acesso ao Restaurante Universitário, à internet, à equipamentos para o estudo. Como trabalhamos com o BSE (Benefício Socioeconômico), com mais de 5 mil alunos atualmente, precisamos buscar recursos tanto no PNAES quanto orçamentário para garantir a qualidade da Assistência Estudantil na nossa universidade. 

Quais são os desafios para o aprofundamento das políticas afirmativas dentro da universidade, tanto para os estudantes como para a comunidade acadêmica em geral?

As políticas afirmativas são uma das grandes conquistas das universidades federais do nosso país. Precisamos seguir com esta política. Em um país com tanta desigualdade como o nosso, as ações afirmativas são necessárias e precisamos lutar por elas, mesmo em um cenário em que, frequentemente, se questiona o papel dessas políticas afirmativas, das cotas para pessoas com baixa renda, para negros, indígenas, imigrantes e refugiados. São políticas fundamentais, pois a universidade é feita da diversidade. É através desta diversidade que a universidade terá qualidade e conseguirá romper com o status quo da sociedade. E como é bom vermos nas formaturas de hoje depoimentos de alunos que são os primeiros membros da família que se formam em uma universidade. Isto é transformador e, por isso, as ações afirmativas têm colaborado muito. Mas, ao mesmo tempo, precisamos de toda uma infraestrutura de apoio à esta população que ingressa na universidade e que precisa de uma assistência estudantil muito mais forte. A CAED tem feito um papel fundamental no acompanhamento pedagógico e psicológico desses alunos, um apoio tão necessário para esta população. Por isso, precisamos estar prontos. Também podemos citar ações afirmativas relacionadas à acessibilidade, que é uma questão muito importante dentro da universidade, e a CAED tem feito um trabalho de apoio incrível neste sentido para que, juntamente com a Assistência Estudantil, possamos aumentar a taxa de sucesso que é a formatura de nossos estudantes. 

Como a gestão enfrentará os problemas relacionados à crise dos órgãos de fomento à pesquisa? O quanto isso afetará a produção científica da UFSM?

É preciso ficar muito claro a todos de que os recursos orçamentários da UFSM não são destinados ao fomento da Pesquisa. Em nosso país, a Pesquisa Científica é mantida através dos órgãos de fomento, que são o CNPq, Capes, Finep e as fundações estaduais que, no nosso caso, é a Fapergs.Os recursos destes órgãos de fomento têm sido reduzidos ano após ano. Precisamos lutar junto ao Congresso Nacional pelo descontingenciamento do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), recurso destinado ao fomento de toda a área de pesquisa e inovação no Brasil, mas que todos os anos é contingenciado e desviado para outras ações do governo. E não adianta: para fazer pesquisa científica no Brasil e em qualquer lugar do mundo, é necessário muito investimento. A pesquisa de ponta precisa de equipamentos, técnicos qualificados e insumos. A falta de recursos está afetando diretamente na qualidade e a quantidade das pesquisas em andamento na nossa universidade, pois temos cada vez menos editais dos órgãos de fomento, menos bolsas e dificuldades para a criação de novos programas de pós-graduação, que são onde as pesquisas são desenvolvidas junto aos nossos estudantes. Trata-se de uma política nacional que precisamos reverter. O  investimento nas pesquisas tanto em universidades quando em institutos de pesquisa é fundamental e, sem isso, nunca teremos futuro, nunca deixaremos de ser uma colônia. Para sermos um país desenvolvido, precisaremos de muito investimento em ciência, pesquisa e educação. Esperamos que o governo entenda esta necessidade, pois somos um dos países que menos investe em pesquisa proporcionalmente ao seu Produto Interno Bruto. 

De que maneira a nova gestão trabalhará as parcerias público-privadas? É possível realizar estas parcerias sem ferir o princípio da educação pública, gratuita e de qualidade?

Esta é uma realidade consolidada em nossa universidade. A nova gestão continuará incentivando essas parcerias,pois o conhecimento e a tecnologia gerados na universidade precisam ser colocados à disposição da sociedade. E temos duas formas disso acontecer: a primeira é através de nossos egressos que saem da universidade e vão trabalhar na iniciativa privada, gerando emprego com o conhecimento adquirido. A outra forma é quando as empresas buscam conhecimento através da ciência e tecnologia. Isto já vem acontecendo Só no ano passado foram mais de R$ 40 milhões captados em parcerias público-privadas, com o setor produtivo buscando este conhecimento. Desta maneira, protegemos a própria universidade, através dos direitos de propriedade intelecual, royalties e pagamento de taxas para uso de laboratórios. É uma prática que já acontece e precisamos continuar fomentando. E isto não afeta de forma alguma a educação pública, pelo contrário, aumenta a qualidade do ensino através dessas parcerias, pois nossos estudantes, docentes e servidores técnico-administrativos que trabalham nesses projetos acabam conhecendo problemas reais. Seguiremos incentivando as parcerias público-privadas  e com certeza isso auxiliará muito no ganho de qualidade em nossa universidade, pois ser um modelo de conhecimento nos principais países do mundo, onde as universidades e institutos de pesquisa, junto ao setor público e ao setor privado buscam soluções para o desenvolvimento econômico e social. É um dever constitucional que a universidade não só trabalhe pelo ensino, mas também pela inovação no setor produtivo em nosso país. 

Nos últimos anos, um dos principais temas que mobilizam o debate sobre a UFSM é a integração da universidade com a sociedade. Quais estratégias a nova gestão traçará neste sentido?

Este é um tema muito caro para nós.A universidade só se justifica quando está junto à sociedade, enxerga seus problemas e emprega sua força de trabalho, o seu conhecimento  e sua ciência em seu favor. Com nosso alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, da Agenda 2030, o nosso ensino, pesquisa e extensão têm se relacionado fortemente com os problemas reais que afligem a humanidade. Precisamos direcionar cada vez mais os nossos esforços de pesquisa para um olhar regional, escutando a sociedade. O Fórum Permanente de Extensão realiza essa tarefa de uma forma muito democrática, onde todos opinam  onde devemos investir os recursos. Precisamos estar junto às entidades de classe, empresariais e civis, participando desse debate. Vamos fomentar cada vez mais pesquisas aplicadas a problemas que realmente afetam a sociedade, Como exemplo, no período da pandemia, diversas pesquisas clínicas relacionadas às vacinas foram realizadas com os esforços de nossos pesquisadores e profissionais de saúde junto ao Hospital Universitário. Isto é estar conectado à sociedade: um problema real que aflige o Brasil e o mundo e nossa força de trabalho foi colocada à disposição. Ações como esta serão feitas cada vez mais, escutando e estando junto à sociedade. A nossa gestão será muito participativa, em colaboração com os poderes executivo e legislativo nos municípios onde temos nossas unidades.Queremos que, cada vez mais, nossos estudantes e egressos impactem a nossa sociedade. 

Empreendedorismo, Inovação e Transferência de Tecnologia são temas que cresceram dentro da universidade nos últimos anos. Quais os desafios que se colocam para o futuro da UFSM?

A Agittec foi uma das grandes conquistas da universidade nos últimos anos, fundada na gestão do professor Paulo Afonso Burmann e professor Paulo Bayard. Foi a institucionalização da questão do empreendedorismo, inovação e transferência de tecnologia. Nós seguiremos reforçando este trabalho. Temos hoje duas incubadoras tecnológicas com quase 40 empresas instaladas dentro da universidade, empresas de alunos e professores, que estão gerando emprego e renda. Nós temos diversas tecnologias licenciadas para o mercado, onde a universidade ganha royalties com este trabalho, ou seja: o conhecimento gerado aqui vai para o mercado e retorna em recursos. Diversos laboratórios da UFSM prestam serviços, como análise de solo, de pesticidas, a própria Polifeira do Agricultor usa nossos laboratórios para análise dos produtos comercializados. Isto é prestação de serviço da nossa universidade para a sociedade. Nós temos um desafio, que é a implantação do Parque Tecnológico, com empresas-âncoras que virão para o campus para gerar tecnologias em parceria com a UFSM. Em 2021, captamos R$ 41 milhões em transferência de tecnologia. Nossa média anual não chegava a R$ 6 milhões. Isto mostra que empresas de todo o país vêm buscar tecnologia pela qualidade das pesquisas e dos nossos pesquisadores. Queremos consolidar o Parque Tecnológico, novas resoluções que tornem mais ágeis as relações com o mercado e facilite a nossa relação com as fundações de apoio. Também apresentaremos ao Conselho Universitário uma proposta de transformação da Agittec, hoje órgão suplementar vinculado ao gabinete do reitor, em uma pró-reitoria de Inovação, para elevarmos ao mesmo nível de Ensino, Pesquisa e Extensão. 

Quais serão as principais mudanças nas pró-reitorias?

Não podemos esquecer que somos a continuidade de um projeto, que iniciou com os professores Burmann e Bayard e continua agora sob a liderança dos professores Schuch e Martha Adaime. Porém, evidentemente, trata-se de um novo olhar para o mesmo projeto. Então algumas mudanças estão acontecendo, muito mais no sentido de oxigenar o trabalho, pois algumas pessoas já estavam há muito tempo no cargo, muitas vezes desgastados até mesmo fisicamente, pois passamos os últimos dois anos de uma pandemia que causou muitos problemas físicos e mentais para todos nós. Assim, três pró-reitorias não terão mudanças, a de Administração, Graduação e Extensão. Nas demais pró-reitorias as mudanças são pontuais, com exceção da Pró-Reitoria de Graduação e Pesquisa, que será liderada pela professora Cristina Nogueira e terá uma mudança completa. Mas trata-se do mesmo projeto e o grande objetivo da nossa gestão será a desburocratização e agilidade nos processos de decisão, com menos níveis hierárquicos e mais moderno, além de um trabalho conjunto dos pró-reitores, que precisarão ter um olhar sobre toda a universidade e não somente sobre a sua pró-reitoria. Assim, trabalharemos de forma mais integrada com as pró-reitorias em um  mesmo olhar sobre os problemas da UFSM. 

Quanto aos campi fora de sede, quais serão os desafios a serem enfrentados em cada um deles?

Nos campi fora de sede, temos duas realidades distintas. Há Palmeira das Missões e Frederico Westphalen, que são unidades com mais de quinze anos e começam a ter uma estrutura que começa a entrar em regime, e há Cachoeira do Sul, que está em um processo de implantação há sete anos. No caso de Cachoeira, precisamos buscar recursos junto ao MEC para finalizarmos a implantação do campus, apesar de hoje termos um campus em uma área construída de 11 mil metros quadrados, há muito a ser implantado. Precisamos melhorar a questão da assistência estudantil, laboratórios e ainda vagas para docentes e TAES. Então precisaremos trabalhar junto ao MEC para reforçar esta estrutura. Já em relação a FW e Palmeira das Missões, a estrutura já entra em regime, mas ainda precisamos melhorar muito a estrutura laboratorial e estruturas de apoio. O olhar da universidade como um todo, considerando os seus campi, é fundamental, pois os recursos vêm para a universidade e precisamos ter um olhar que compreenda as peculiaridades de cada campus. Durante a pandemia, nós nos aproximamos muito em contato com os campi através de teleconferências, que continuarão sendo usadas na presencialidade, facilitando o serviço, em especial aos conselheiros, que não precisarão se deslocar para Santa Maria nas reuniões de CEPE e Consu, pois somos todos UFSM e as mesas oportunidades e facilidades oferecidas à nossa equipe no campus sede precisam ser estendidas aos campi fora de sede .

A pandemia trouxe a necessidade da implantação do REDE e caminhamos para a conclusão de dois anos letivos com aulas remotas. Recentemente os servidores retomaram as atividades presenciais. Já existem definições quanto ao próximo semestre? 

Em março de 2019, suspendemos todas as atividades acadêmicas e administrativas e ao mesmo tempo iniciamos o trabalho remoto e o REDE, onde as aulas continuaram remotamente. Apesar de todas as dificuldades, nossa comunidade conseguiu  enfrentá-las com muita dedicação e qualidade. Retornamos de forma gradual ao administrativo (ATUALIZAÇÃO: Devido ao recrudescimento da variante ômicron, o regime de trabalho híbrido foi oficializado na sexta (14)) e não podemos esquecer das aulas práticas que diversas disciplinas já estão sendo realizadas de forma presencial. A Unidade Ipê Amarelo e os Colégios Politécnico e Técnico Industrial já funcionam presencialmente. Estamos sim discutindo o retorno de todos os estudantes e, ao mesmo tempo, avaliando as condições epidemiológicas do estado e do país. Esta nova variante nos preocupa muito e estamos muito atentos. Estamos continuamente divulgando que, para um futuro retorno, será necessário a utilização de máscaras, higienização das mãos, distanciamento e vacinação. E o estudo já lançado para a nossa comunidade e sendo debatido neste momento, é para o retorno já em março, início do semestre, da presencialidade de todos os estudantes. Mas isto depende dos estudos em realização e da aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. Se esta variante não chegar com tanta força em nosso estado e nosso país, teremos sim chances de voltar à presencialidade. 

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Um Comentário

  1. Só dando risada. Muitas palavras bonitas. Universidade fecha convenio com outra instituição do Sudão do Sul ou uma XingLing (não uma top chinesa) e fala em internacionalização. Incuba representante comercial de maquina de café fabricada na China e fala que está ‘gerando emprego e renda’. Resumo da ópera é que a UFSM tem que trabalhar para ‘chegar mais perto’ da UFRGS e da PUCRS (que é particular) que estão mais adiantadas. O resto é mimimi. Truquezinho que os jornalistas da aldeia gostam de utilizar, ‘é decimo quarto no ranking mundial entre as do Brasil’, para dar enfase em internacional e decimo-quarto não cola mais.

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