Santa MariaSaúde

SAÚDE. Crise provoca a morte de dois idosos de SM. Eles aguardavam por leitos hospitalares inexistentes

Agora há pouco, você leu aqui REPORTAGEM que dava conta da intenção da Prefeitura de ingressar na Justiça cobrando recursos não pagos pelo Estado. Coisa de R$ 5,8 milhões, parte do ano passado e o restante neste 2015. Foi o anúncio feito pela secretária de Saúde, Vania Olivo, em entrevista coletiva na qual explicitava dificuldades pela falta de leitos hospitalares na cidade.

Mais grave, infinitamente mais grave, era a informação confirmada depois: dois idosos, de nomes não divulgados, um homem de 74 anos e uma mulher de 69, morreram. Eles esperavam por leitos hospitalares que não existem. A história é contada na versão online de A Razão, com informações do Correio do Povo. A foto é de Deivid Dutra. A seguir:

Mulher e homem de 69 e 74 anos estavam no PA do Patronato e  na UPA (foto): morreram
Mulher e homem de 69 e 74 anos estavam no PA do Patronato e na UPA (foto): morreram

Dois pacientes morrem à espera de leitos em Santa Maria

Dois pacientes internados em um Pronto Atendimento de Santa Maria, faleceram nesta sexta-feira aguardando leitos de CTI. Os pacientes de 69 e 74 anos haviam se internado na quarta-feira e não conseguiram vagas nem na cidade nem através da central de leitos do Estado. A mulher, de 69 anos, sofria de sepse respiratória, enquanto o idoso de 74 sofreu um AVC isquêmico com agravantes.

A situação reforçou a carência de vagas pelo SUS na cidade: o hospital Alcides Brum, que oferecia 130 leitos cancelou o convênio com o governo do Estado no último dia 30. O valor da renovação estabelecia corte de 40% nas verbas destinadas ao hospital. Já a Casa de Saúde, que também atende de forma gratuita a 124 pacientes por vez, já anunciou que deve cortar serviços nos próximos dias caso não haja repasses pelo Estado. As únicas vagas asseguradas são as oferecidas pelo Hospital Universitário. A instituição, porém, oferece apenas 272 leitos para um total de 31 municípios de referência.

A partir disso, o município acionou a Justiça para garantir os pagamentos provenientes do Estado. De acordo com a secretária de Saúde, Vânia Olivo, o débito do Piratini pendente ainda do exercício financeiro de 2014, é de cerca de R$ 6 milhões. Ademais, a titular da pasta garante que pelo menos R$ 1 milhão estão sendo gastos mensalmente pela prefeitura para cobrir os espaços deixados em aberto pelo Estado desde janeiro. Entre as medidas urgentes anunciadas para a cidade está a restrição de exames aos casos extremamente graves e urgentes…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

PARA LER OUTRAS REPORTAGENS DE ‘A RAZÃO’, CLIQUE AQUI

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

3 Comentários

  1. Tá na hora do Sartori, o garoto da Tumelero, pedir pra sair.
    Como diz um amigo, ele não esperava eleger-se. Eleito, deu no que deu, não sabe o que fazer com o governo.

  2. Falta de compensação pela lei Kandir, "programa Mais Médicos, problemas da saúde acabaram" e por aí vai.
    A cereja do bolo é parte do funcionalismo protestando porque a lei orçamentária não prevê reajuste salarial ano que vem.

  3. Seria muito interessante chamar todos os governadores dos últimos 50 anos (os vivos, claro) que colaboraram para deixar o Estado nessa pindaíba braba. Aliás, as decisões apoiando financiamento público para as obras da Copa também merecem nossos grandes aplausos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo