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CÂMARA. CPI é protocolada e governistas criticam o que consideram ameaça sobre parcerias da Prefeitura

Formação da CPI poderá entrar na pauta da próxima sessão ordinária do Legislativo. Autor da denúncia, Marion Mortari não fará parte dela

Por MAIQUEL ROSAURO (texto e foto), da Equipe do Site

O líder da oposição, Valdir Oliveira (PT), protocolou nessa terça-feira (27) o pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias realizadas sábado (24) pelo vereador Marion Mortari (PSD). O objetivo é analisar se existem irregularidades na utilização de máquinas e servidores públicos em uma propriedade particular na região Sul da cidade.

Nove parlamentares do Grupo dos 11 assinaram o requerimento (eram necessárias sete assinaturas). Apenas Ovidio Mayer (PTB) e o presidente da Casa, Alexandre Vargas (PRB), não assinaram o protocolo. O pedido de abertura deverá ser apreciado no Plenário na próxima quinta-feira (1º).

Ao contrário do informado ontem pelo site, Mortari não será indicado como relator da CPI. Valdir explicou nessa terça que, conforme o Regimento Interno da Câmara, o parlamentar do PSD não pode ter cargo na comissão porque foi o responsável pela denúncia.

Na tribuna, durante a sessão dessa terça, vereadores do G11 defenderam a CPI e criticaram a posição da Prefeitura no ocorrido. Segundo o Executivo, as obras no local devem-se a uma parceria com o proprietário da área.

“Parceria é feita para um grupo de moradores, em um lugar intransitável em péssimas condições. Aquela estrada ali não estava tão ruim”, comentou Mortari.

Já os parlamentares governistas criticaram a forma como a denúncia foi feita, através do Facebook. O líder da banda do PSDB, Admar Pozzobom, lembrou que parcerias público-privadas ocorrem no município há muitos anos e são necessárias, sobretudo, em momento de crise com recursos cada vez mais escassos.

“O que a oposição está fazendo irá inviabilizar o trabalho da Prefeitura no interior. Quem vai querer fazer uma parceria público-privada para depois ter o sue nome exposto aqui?”, questionou Admar.

Segundo o vereador tucano, o dono da propriedade financiou as pedras e o combustível das máquinas, enquanto que a Prefeitura entrou com a mão de obra para empedrar uma via pública. Para isso, teriam sido deixadas 20 cargas de pedras na propriedade particular para não bloquear a estrada do município.

 

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Um Comentário

  1. Imprensa da cidade está comendo bola. Não sei onde fica a estrada, não tem mapa, croqui, mostrando onde foram largadas as pedras. Não entrevistaram (pelo que vi) o pessoal da região. Também não importa mais, como no caso do Parque de Máquinas, existem coisas que é melhor deixar de lado, arrumar coisa melhor para fazer.
    Mortari representa bem os eleitores dele. Parceria existe onde os moradores se propões a colaborar com a prefeitura. Se a estrada estiver em péssimas condições e os moradores não estiverem dispostos a ajudar não tem parceria.

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