Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna deste sábado, as intrigas que envolvem Schirmer e têm a origem no Palácio Piratini

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 26 de dezembro, no jornal A Razão:

Feltes e Biolchi: problema não seria eles, mas o entorno (foto Karine Viana/Divulgação)
Feltes e Biolchi: problema não seria eles, mas o entorno (foto Karine Viana/Divulgação)

Schirmer, secretariado de Sartori e as intrigas

Simples e direto, o prefeito Cezar Schirmer já mandou o recado, aos articuladores do Palácio Piratini: “parem de usar meu nome para intrigas entre grupos discordantes no coração do governo”.

Na verdade, segundo o colunista apurou, ele foi direto aos próprios. Afinal, é avaliação dele, seu nome é usado por militantes ligados a Márcio Biolchi (chefe da Casa Civil) e Giovani Feltes (secretário da Fazenda). Uns dizem que Schirmer assumirá o lugar do outro, e vice-versa, colocando gasolina na fogueira de vaidades políticas.

Resumindo, um jogo palaciano de intrigas causado pela relação pessoal e política próxima do prefeito santa-mariense com o governador. Que, aliás, não é creditado a Biolchi ou Feltes, mas ao entorno de ambos.

Desenhando: Schirmer, e isso o escriba ouviu do próprio, terminará seu mandato de prefeito de Santa Maria em 31 de dezembro de 2016. E depois? Isto é, em janeiro de 2017? Bueno, depois… é depois.

FABIANO E PSD COM…

O que era aliança em estado avançado de negociação pode virar até num único partido. No caso, a união de PSB e PSD em torno da candidatura a prefeito do ex-petista Fabiano Pereira, com a articulação direta das direções estaduais, leia-se Beto Albuquerque e o vice-governador José Cairoli, e que ganha componente nacional.

…BÊNÇÃO NACIONAL

É iminente a união PSB/PSD, que tem como líder maior Gilberto Kassab, secundado por Guilherme Afif Domingos. Com o que nasceria nova agremiação, já pronta para disputar eleições. Se trata de óbvia união de interesses, uma vez que um, PSD, é aliado de Dilma, outro, PSB, é contrário. Mas quem liga pra isso, além dos puristas?

QUEM PARAR PODE…

É verdade que este tempo é de transição, em que até os políticos (exceto os deputados convocados por Sartori para votar seu pacotaço de fim de ano) dão uma parada. Mas não é menos verdade que isso não vale para todos. Ou, ao menos, para os que imaginam que o pleito de 2016 tem tudo para ser o mais competitivo em muitos anos.

…“DANÇAR” EM 2016

Candidatos à vereança, por exemplo, estão a mil. Não só os que buscam se reeleger e contam com óbvia vantagem da visibilidade do mandato, mas sobretudo os que tentam primeira vitória nas urnas. Há quem já tenha feito sem número de reuniões e não vai ter folga no verão. Provavelmente são os que mais têm chance, em 2016.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

4 Comentários

  1. Faço minha as palavvras do Prefeito Schirmer, apenas troquei cidade por ESTADO:
    –> Para tanto, observou, é necessário reduzir-se o grau de tensão em que se manifestam as posições políticas NO ESTADO, de maneira a que não se produza um conflito superdimensionado a partir de um problema menor, como se verifica em polêmicas sob versões equivocadas ou de interesses que desservem ao coletivo. “Muitas vezes o RS é caracterizado por uma cultura de grenalismo, por disputas de autorias, por divisões partidarizadas e competições estéreis que não contribuem ao senso de desenvolvimento comum pelo qual trabalhamos para que, investidos de liderança imbuída de convergência a objetivos comuns, possamos conduzir ESTE ESTADO grande e efervescente ao seu destino merecido de grandeza e pujança”, concluiu. <–

    Tirei o texto daqui, deste mesmo blog dias atrás:

    https://claudemirpereira.com.br/2015/12/cidade-e-preciso-que-se-reduzam-as-tensoes-das-posicoes-politicas-de-santa-maria-afirma-schirmer/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo