Rodeio de Integração: a união dos CTGs na retomada das atividades – por Paulinho Salerno
No mês de seu 63º aniversário, Restinga Sêca também realiza o seu Rodeio
A Cultura Gaúcha é uma das mais distintas, quando se trata da diversidade encontrada no Brasil. Certamente é uma das que mais cultiva as raízes de um passado, que foi de muita luta, para promover os ideais de Liberdade, Igualdade e Humanidade, oriundos da Revolução Francesa e que respingou também na Revolução Farroupilha.
Chegamos, neste mês, a dois anos da pandemia mundial pela coronavírus, o que ocasionou em perdas em diversos segmentos da engrenagem que move o que conhecemos como sociedade. Esse impacto negativo invariavelmente atingiu o tradicionalismo em cheio, tanto pela falta dos desfiles que fazem parte das comemorações da Semana Farroupilha, lá em setembro, mas que também causaram prejuízos maiores no cotidiano das atividades dos CTGs em todos os lugares.
Embora os percalços pelo caminho, é possível dizer que estamos conduzindo bem a questão da covid-19, com vacinações bastante avançadas e próximos ao decreto do uso facultativo das máscaras.
Por esse motivo, principalmente, entendemos que era necessário tomar iniciativa para que os CTGs consigam se reestruturar, depois de um período grande e de prejuízos. O mês de março marca o 63º aniversário de emancipação de Restinga Sêca e, graças a esse respiro que hoje podemos ter, graças aos esforços da saúde, também organizamos eventos alusivos ao aniversário, incluindo uma programação cultural envolvendo os CTGs de nosso município.
Somos conhecidos como “Terra de Iberê Camargo. Terra de Tradicionalistas”, portanto não poderíamos deixar de lado uma parte tão importante da sociedade, que carrega consigo a história da nossa gente. Então surge a ideia do Rodeio de Integração.
No evento que acontece no próximo fim de semana, estará em destaque toda a força e todo o empenho tanto do poder público, mas principalmente dos patrões e demais colaboradores para que o rodeio acontecesse. Poderemos ver de perto o resultado da união de gente que não mediu esforços para manter os Centros de pé e seguir propagando a história e o tradicionalismo, tal qual ele deve ser. Na programação elaborada pela equipe organizadora, temos provas atuais e também resgate de provas antigas dos rodeios.
Mais importante que a competitividade nas provas, nesse momento acreditamos que é hora de celebrar a possibilidade de retomar nossas atividades enquanto sociedade. Aos poucos vamos nos recuperando das sequelas deixadas por uma pandemia que nos dá a cada dia novas lições, mas que mesmo nos mantendo afastados fisicamente por um longo período, podemos dizer que os laços que nos fazem sociedade se fortaleceram.
(*) Paulinho Salerno é prefeito municipal de Restinga Sêca e presidente da Câmara Temática de Inovação da Famurs. Ele escreve no site às quintas-feiras.
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