Boa notícia. Ao menos desta vez, crise pegou menos nos pobres, que até diminuíram no Brasil
Curioso: não notei essa notícia ser destacada pela mídia – seja ela grandona, que se acha ou qualquer outra. E olha que é uma excelente notícia, pois significa, por exemplo, que a crise, embora não seja simples, tem pelo menos um aspecto auspicioso a ser anotado.
Trata-se do levantamento feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que constatou, curiosamente, que se reduziram os pobres no Brasil, mesmo nesse período de crise econômica internacional. Cá entre nós, isso é muito bom. É a primeira vez que se percebe, até onde vai meu (humilde) conhecimento histórico, que os perdedores, e eles existem, estão nos estratos mais elevados da população.
Bem, a midiona se lixou, e deve ter lá suas (confessadas ou não) razões. Quanto a este sítio, reproduz reportagem a respeito, distribuída pela Agência Brasil. O texto é de Alana Gandra, com foto de Gervásio Baptista. Acompanhe:
Mesmo na crise, Brasil manteve tendência de redução do número de pobres
Estudo divulgado terça-feira (19) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revela que, apesar da crise financeira internacional, quase 316 mil pessoas saíram da linha de pobreza no Brasil no período de outubro de 2008 a março de 2009. O dado se refere às pessoas com rendimento domiciliar per capita inferior a meio salário mínimo.
O presidente do Ipea, Márcio Pochmann (foto), explicou que a redução da pobreza foi registrada nas seis regiões metropolitanas brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre).
O estudo mostra que em crises anteriores, como a de 1999, o número de pobres no país foi ampliado em quase 1,9 milhão de pessoas. A pobreza aumentou mais em períodos recessivos como, por exemplo, na crise de 1982/1983, quando a quantidade de pobres cresceu quase 7,7 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas.
Segundo ele, a diminuição do número de pobres em meio à atual crise se deve à adoção de uma estratégia diferente. Antes, o governo aumentava os juros, reduzia os gastos, e o salário mínimo não crescia, disse. Hoje, ao contrário, a elevação do valor do salário mínimo e a existência de uma rede de garantia de renda aos pobres contribuem para que a base da pirâmide social não seja a mais atingida, salienta o estudo…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência Brasil.
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