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SAUDE. Dengue já matou oito gaúchos neste ano

Na comparação com 2021, número de casos no Estado já é mais que o dobro

A capital, Porto Alegre, é uma das cidades gaúchas com grande infestação de Aedes aegypti (Foto Cristine Rochol/PMPA)

Da Redação do Jornal Eletrônico SUL21 / Com informações do Governo do Estado

Foram confirmados mais três óbitos por dengue no Estado neste final de semana. Com os novos registros, o total chega a oito mortes no ano. O número de casos já passa dos 10 mil. A Secretaria da Saúde (SES) anunciou nesta semana que o Rio Grande do Sul está em alerta máximo contra a doença. A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.

As últimas mortes confirmadas são de moradores de Horizontina (segundo ocorrido na cidade), Dois Irmãos e Boa Vista do Buricá. Antes desses, já haviam sido confirmados óbitos em residentes de Chapada, Cristal do Sul, Horizontina, Jaboticaba e Igrejinha. No ano passado, ao todo, o Rio Grande do Sul registrou 11 óbitos pela doença. Em 2020, foram seis.

Na comparação com o mesmo período do ano passado (primeiras 15 semanas do ano), 2022 já tem mais do que o dobro do número de casos autóctones confirmados (quando contaminação acontece dentro do RS). Foram 3.906 casos ano passado contra 10.536 este ano. Esse ano registrou ainda mais 1,9 mil casos importados, quando a pessoa reside no RS mas a infecção pela doença ocorreu em outro estado.

Dos casos autóctones confirmados este ano, 61% estão concentrados em oito cidades: Porto Alegre (1.504 casos), Lajeado (1.215), Parobé (885), Igrejinha (801), Rodeio Bonito (716), Arroio do Meio (495), Dois Irmãos (475) e Estância Velha (380).

O Rio Grande do Sul possui neste momento 442 municípios considerados infestado pelo Aedes aegypti. É o maior número de cidades nessa situação na série histórica do monitoramento, realizado desde 2000.

O expressivo número de casos e a larga distribuição do inseto pelo Rio Grande do Sul levam a SES a reforçar junto a população as medidas de prevenção. A principal ação é a eliminação de locais com água parada, que servem de pontos para o desenvolvimento das larvas do mosquito. Essa proliferação acontece em maior volume nesta época do ano, que alia temperaturas altas com chuvas mais recorrentes.

O Aedes

O Aedes aegypti tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. O mosquito costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito…”

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