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Por Fritz R. Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)
O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) deverá servir como um aglutinador das pautas étnicorraciais da UFSM, tanto no que se refere ao ensino, como também à pesquisa e à extensão. A afirmação é de Victor De Carli Lopes, coordenador do Observatório de Direitos Humanos (ODH) e um dos fomentadores desse retorno do Neabi que, no passado, era conhecido como Neab (sem o I de indígenas). Na última quarta, 27 de abril, ocorreu a primeira reunião presencial para a retomada do Núcleo, que já vinha sendo discutida desde 2021.
Para Lopes, a rearticulação do Neabi é fundamental para que “sirva como um farol para todas as pessoas que precisam debater essa temática” e, também, para que “esse tema seja levado a todos os cantos da universidade e da nossa sociedade”. Ele destaca que a UFSM foi uma das pioneiras na criação do Neab e que essa rearticulação é importante para que essas questões não fiquem esquecidas e nem marginalizadas na academia.
O coordenador do NEABI, professor Anderson Luiz Machado dos Santos (departamento de Geociências), acredita que o funcionamento do Núcleo traz propostas significativas para que possa ser repensado o ensino, a pesquisa e a extensão, frente às demandas das comunidades negras e dos povos originários. Segundo ele, também é objetivo colocar em debate a necessidade de ampliar o acesso e a permanência de estudantes, de servidores (as), (professore(a)s e de dirigentes negro(a)s e indígenas, no interior de uma universidade “marcadamente branca e alinhada a um bloco histórico-regional”.
Histórico
Maria Rita Py Dutra, professora aposentada da rede pública, doutora em Educação pela UFSM e militante do Movimento Negro Unificado (MNU), esteve na reunião da quarta, 27 de abril, e relembra o histórico do NEAB na UFSM. Ela ressalta que o Núcleo foi uma espécie de mola propulsora para a implantação da política de cotas na universidade.
“O protagonismo do Núcleo, na época apenas Neab, foi liderado pela docente do Centro de Artes e Letras, Carmen Deleacil Ribeiro Gavioli (que também foi diretora da Sedufsm no período de 2010 a 2012), coordenadora do Núcleo e membro do Movimento Negro local, que dialogou não só com a academia – docentes e discentes- mas também com o Movimento Negro, o que resultou na criação de uma comissão para gestar uma proposta de cotas para a UFSM”, explicou ela.
Em 2003, recorda Maria Rita, o NEAB promoveu o I Seminário Internacional Negritude na Escola, que aconteceu no Salão Nobre da Brigada Militar, ocasião em que se discutiu ações afirmativas e a adoção de cotas para ingresso no Ensino Superior, e do qual participaram a comunidade acadêmica, lideranças do Movimento Negro e a sociedade em geral. “Neste evento foram lançadas as sementes iniciais que levaram, em março de 2006, o reitor Clovis Silva Lima a solicitar prioridade para o tema das cotas”, frisa…”
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