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EDUCAÇÃO. Dossiê do CPERS denuncia problemas nas estruturas em escolas estaduais do Rio Grande

Sindicato visitou 430 estabelecimentos entre fevereiro e março deste ano

Reproduzido do jornal eletrônico SUL21

O Cpers lançou na quarta-feira (4) um dossiê com os dados levantados na chamada “Caravana da Verdade”, mobilização em que dirigentes do sindicato visitaram 430 escolas, de 160 municípios do Rio Grande do Sul, entre os dias 22 de fevereiro e 25 de março. O documento, que aponta as principais dificuldades identificadas durante as visitas, indica que 10 escolas possuem problemas estruturais graves.

O dossiê destaca, por exemplo, como caso grave a escola Félix da Cunha, de Pelotas, que estaria necessitando de reformas urgentes para o enfrentamento de problemas estruturais há pelo menos dez anos. Outro caso apontado como grave é a situação da escola Dr. José Carlos Ferreira, em Porto Alegre, que segundo o documento tem parte de seu prédio sob o risco de desabamento, bem como infiltrações nas paredes.

O Cpers também denuncia que a escola Hermeto José Pinto Bermudez, de Uruguaiana, está sem energia elétrica desde 2020. Com relação à escola Eugênio Frantz, de Cerro Largo, o dossiê informa que a comunidade escolar denuncia que o turno da tarde foi fechado sem diálogo com professores, estudantes e pais.

O documento aponta ainda que a escola Venina Palma, de Palmeira das Missões, sofre de graves problemas elétricos há pelo menos dez anos, destacando o fato de que a escola chegou a ser escolhida para receber verbas do BIRD para reformas, mas o recurso acabou não sendo destinado pelo governo estadual.

CONFIRA OS DEMAIS RELATOS DE PROBLEMAS ELENCADOS NO DOSSIÊ, PUBLICADO AO FINAL DESTA MATÉRIA.

Ao todo, o Cpers aponta que identificou, além das 10 escolas consideradas com problemas estruturais graves, 6 escolas com falta de RH, 6 escolas fora da sua sede original, 3 escolas com salas de aula interditadas, 2 escolas com problema de infiltração, 2 escolas com falta d’água, 2 escolas com muro desabando, uma escola com fechamento de turno e uma escola fechada por obra inacabada.

“Enquanto o governo anunciou mais de R$ 1 bilhão para obras e qualificação de escolas no Estado, a nossa caravana escancarou a realidade. Visitamos instituições com aulas em porão paroquial ou contêineres, com teto caindo, com rachaduras na parede e rede elétrica comprometida. Esse é o ‘avançar’ na educação proposto por Eduardo Leite e perpetuado pelo atual governador”, diz a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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