Hospital Regional cada vez mais essencial – por Jorge Pozzobom
O articulista e a ampliação dos serviços a ser prestados pelo estabelecimento
Imprescindível durante os momentos mais delicados da pandemia, quando foram abertos seus primeiros leitos, em 2020, voltados para o tratamento de pacientes com Covid-19, o Hospital Regional de Santa Maria se torna cada vez mais essencial. É um complexo hospitalar que muito nos orgulha, oferecendo atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e salvando vidas não apenas dos santa-marienses, mas de pessoas de toda a região. Inclusive, durante a pandemia, recebeu pacientes de outras partes do Brasil, como do Amazonas, na outra ponta do país.
Por isso, sempre destaco que, em se tratando de Hospital Regional, o otimismo venceu o pessimismo. E, essa importante instituição de saúde que já contava com ambulatório de doenças crônicas com atendimento multiprofissional, especializado em hipertensão e diabetes mellitus para pacientes de alto risco, ambulatório de cardiologia, cirurgias, exames e consultas nas especialidades de cirurgia geral e cirurgia vascular, além de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), agora também passa a fazer atendimentos numa área em que a demanda é enorme: a traumato-ortopedia.
Foi anunciado na última quinta-feira (5), em um ato no próprio Regional, tão bem administrado pelo Instituto de Cardiologia – Fundação Universitária de Cardiologia, que o hospital realizará até 280 consultas e 40 cirurgias por mês. O anúncio foi feito pela secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, diante de tantas autoridades políticas e da área da saúde, assim como da imprensa, que acompanharam toda a trajetória do Regional e tanto cobraram para que ele se tornasse um hospital pleno em atendimentos. E é exatamente isso que está ocorrendo.
O Hospital Regional, hoje, desempenha um papel fundamental para desafogar a lista de espera de milhares de pacientes que aguardam por consultas, exames ou cirurgias em especialidades em que a demanda é substancial e que não pode ser absorvida por outros hospitais. Estou falando de atendimentos multiprofissionais e sob responsabilidade de uma equipe extremamente qualificada. Os relatos dos pacientes que passam pelo Hospital Regional falam por si. Os serviços oferecidos lá são muito elogiados na região toda e continuarão sendo ampliados.
É claro que gostaríamos que o Regional estivesse funcionando na sua totalidade desde o seu princípio, mas muitos foram os entraves para a sua abertura e implantação dos primeiros ambulatórios. E, nesse contexto todo, sempre me mantive otimista e trabalhando para que isso ocorresse. Mesmo quando muitos diziam que o Regional era um “elefante branco” e que não abriria as portas, sempre estive na contramão desse pensamento. Aliás, quero aqui destacar um nome que tem sido incansável no processo de ampliação dos atendimentos e de novas especialidades nesse complexo hospitalar. Eu me refiro à secretária Arita Bergmann, que, junto ao ex-governador Eduardo Leite, não mediu e continua não medindo esforços e recursos para que o Hospital Regional cumpra o seu papel junto à sociedade, num processo crescente de ampliação dos seus serviços. Porque o propósito é um só: salvar vidas!
(*) Jorge Pozzobom é o Prefeito Municipal de Santa Maria. Sua trajetória como agente político começou com dois mandatos de vereador, tendo depois se alçado, pelo voto popular, à Assembleia Legislativa. Em meio ao segundo período, em 2016, foi eleito para conduzir o Executivo santa-mariense. Em novembro de 2020 foi reeleito para um novo mandato. Ele escreve no site às terças-feiras.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.