Sem holofotes, na-na-ni-na-não! Saiba quais são as oito CPIs na fila da Câmara dos Deputados
É possível, em função do material publicado pela ex-revista Veja nesta semana, sobre as futricas que teriam sido feitas às custas do erário público, pelo delegado federal Protógenes Queirós, que a chamada CPI dos Grampos ganhe uma sobrevida de um mês.
Abrir parêntese. Ainda que, pessoalmente, tenha certa dificuldade de acreditar no enrosco todo. Não pelo Protógenes, mas pela Veja. Afinal, é uma montanha de documentos (segundo a própria publicação) e ela mostrou só o que pretendeu. Gostaria muito de conhecer tudo, e duvido que a CPI proporcione isto. Sem falar que, na reportagem, faltou o cumprimento da mais elementar das normas do jornalismo dito imparcial – ouvir o outro lado. Fechar parêntese.
Mas, deixando isso de lado, a CPI até que pode seguir mais um pouco. Mas por uma única razão: ganhou e ganhará os holofotes da mídia grandona. Hoje, é só pra isso que servem as Comissões Parlamentares de Inquérito, infelizmente. Para dar palanque, microfone e imagem a uns e outros. Mais nada.
Aliás, é possível que, agora, e sem fazer juízo de mérito, seja instalada a CPI do Aborto. Tudo por conta da esdrúxula excomunhão pelo arcebipo de Recife, de que foi vítima a equipe médica que interrompeu a gravidez da menina de 9 anos estuprada pelo padastro.
Mas, e as outras CPIs? Quantas são? E por que não ganham vida? Esse é o tema de elucidativa reportagem assinada por Rodolfo Torres, publicada pelo sítio especializado Congresso em Foco. A foto é de Elton Bomfim, da Agência Cãmara de Notícias. Acompanhe:
Oito comissões prontas para funcionar
Investigações sobre aborto, violência urbana, crianças desaparecidas e dívida pública aguardam indicações dos líderes. As demais esperam por Temer
Fim de carnaval, líderes partidários e presidentes de comissões devidamente escolhidos, a vida volta lentamente ao normal no Congresso. Na Câmara, oito comissões parlamentares de inquérito (CPIs) estão na fila para começar a funcionar.
Quatro delas já foram abertas oficialmente no ano passado (Aborto, Crianças Desaparecidas, Dívida Pública e Violência Urbana) e aguardam apenas a indicação dos membros pelos líderes. Outras quatro (Amazônia Legal, Conta de Luz, Divulgação de Pesquisas e Lixões) ainda precisam do aval do presidente da Casa, Michel Temer (foto) (PMDB), para começar a funcionar.
De acordo com o regimento da Câmara, são necessárias, pelo menos, 171 assinaturas de deputados para abrir uma CPI na Casa. Além disso, apenas cinco CPIs podem funcionar ao mesmo tempo. Quando isso ocorre, as outras têm de aguardar a vez para iniciar seus trabalhados. Atualmente, apenas a CPI dos Grampos está em funcionamento (leia mais).
O relatório do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA ficou pronto, mas a oposição quer prorrogar os trabalhos para investigar a denúncia, publicada revista Veja desta semana, de que o delegado federal Protógenes Queiroz teria…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, também, desejar, outras reportagens produzidas e publicadas pelo sítio especializado Congresso em Foco.
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