ELEIÇÕES 2022. “MDB deve ser protagonista”, escreve Fantinel, em nota pró-candidatura de Gabriel Souza
Emedebista cobra o apoio do ex-governador Leite. Confira a ÍNTEGRA da nota
Por Claudemir Pereira / Editor do Site
Não será tão fácil que o MDB “entregará” o protagonismo eleitoral ao ex-governador Eduardo Leite se este, como se prenuncia, resolver concorrer outra vez ao Piratini. Aliança nacional – com os tucanos apoiando a candidature de Simone Tebet ao Planalto – estaria impondo reciprcidade regional.
Ocorre que o emedebismo já lançou, e ele percorre o estado, o deputado estadual Gabriel Souza. O MDB vai abrir mão e convencer e indicar o parlamentar (ou outro nome) para vice do ex-governador? Aparentemente, não será tão fácil rifar o seu pré-candidato.
A Juventude da agremiação e outros graúdos já se manifestaram. E nesta sexta, quem falou, através de nota publicada nas redes sociais, foi o deputado estadual santa-mariense Roberto Fantinel. E o que ele disse? Você mesmo confere, abaixo, na íntegra:
“O MDB GAÚCHO, EM RESPEITO À SUA HISTÓRIA, DEVE SER PROTAGONISTA!”
Este é um período de muitas especulações e articulações. E tudo isso faz parte de uma pré-campanha. Todas as conversas são válidas, mas só não se imagine que o MDB gaúcho terá uma papel secundário ou subsidiário nestas eleições. E não se trata de soberba, mas apenas porque isso faz parte da nossa história – e da responsabilidade que temos perante ela.
Elegemos quatro governadores que nos honraram muito: Simon, Britto, Rigotto e Sartori. O gringo, em nossa experiência mais recente de governo, enfrentou a maior crise da história gaúcha com coragem, protagonismo e com um projeto inovador de transformação do Estado. Ali é que começou a virada do jogo, cujos frutos agora começaram a aparecer.
Agimos com responsabilidade durante o governo Leite, sempre ao lado do aprofundamento das novas pautas de modernização. E ele próprio afirmou mais de uma vez, inclusive a nós deputados, que apoiaria um candidato do MDB para governador, como um terceiro ciclo dessa evolução.
Então, o ex-governador tem o meu respeito, mas o MDB/RS constitui a candidatura do Gabriel Souza para valer. Temos um plano de governo consistente, um olhar para o futuro e um grande grupo focado em preparar um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social para o Estado.
Conheço o Gabriel e posso afirmar: foi um grande líder do governo, um corajoso presidente da Assembleia e é, hoje, o mais preparado para ser o próximo governador. Sua energia está completamente focada e voltada para o Rio Grande do Sul e a nossa gente.
Como disse a Juventude do MDB em seu manifesto, temos um legado, temos um partido plural, de base, forte e democrático. Minha posição em favor da candidatura própria se manterá até o fim, sem medo do percentual de hoje nas pesquisas, que é apenas taxa de conhecimento (por sinal, não preciso lembrar que tanto Rigotto quanto Sartori largaram com 2%).
E defendo, por fim, que a última palavra seja dada à nossa base partidária, através das suas instâncias representativas. Até porque não tenho dúvida de qual será a decisão dos emedebistas gaúchos.”
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Gnomo deu passo maior do que a perna muito cedo. Ainda por cima tem o carisma de uma caixa de sabão em pó. Achou que a presidencia da AL bastaria. Mesmo erro cometido por Rodrigo Maia e pelo presidente do Senado, Pacheco. Um se lascou e outro teve que voltar atras. MDB, como muitos outros partidos, foi dominado muito tempo por pés de eucalipto que mais preocuparam-se em se promover (‘escrever seu nome na historia’) do que recrutar e formar novas lideranças. Exceções há, Pedro Simon ajudou uma meia dúzia, de cabeça vem o nome de José Fogaça. Não de graça, ex-governador é cria de Alberto Pasqualini.