ELEIÇÕES 2022. Sartori e Schirmer defendem que o MDB tenha candidatura própria ao governo gaúcho
Acordo nacional com os tucanos prevê que MDB do RS não tenha candidato
Por Maiquel Rosauro
Duas lideranças ilustres do MDB gaúcho saíram em defesa da candidatura própria da legenda ao governo do Estado: o ex-governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, e o ex-prefeito de Santa Maria e, atualmente, vereador em Porto Alegre, Cezar Schirmer. A dupla não deseja que a sigla abdique de suas pretensões ao Palácio Piratini em razão de um acordo nacional para apoiar a candidatura do ex-governador Eduardo Leite (PSDB).
Hoje, o MDB tem o deputado estadual Gabriel Souza como pré-candidato a governador. Porém, a posição está ameaçada. O apoio do PSDB à pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) à Presidência da República passa pelo apoio dos emedebistas à reeleição de Leite.
Falta, contudo, combinar com a velha guarda do MDB gaúcho. Mesmo sem citar o nome de Gabriel Souza, Sartori e Schirmer manifestaram publicamente a intenção de ver o MDB, mais uma vez, protagonizando uma eleição para governador.
“Já não bastasse a nossa história, agora as circunstâncias exigem ainda mais uma candidatura própria do MDB no Rio Grande do Sul. É preciso manter a dignidade e a coerência”, postou Sartori no Twitter, na quarta-feira (15).
Já não bastasse a nossa história, agora as circunstâncias exigem ainda mais uma candidatura própria do MDB no Rio Grande do Sul. É preciso manter a dignidade e a coerência.
— José Ivo Sartori (@JoseIvoSartori) June 15, 2022
No feriado desta quinta (16), Schirmer foi incisivo na defesa dos interesses locais do MDB.
“É um contrassenso um partido que sempre quis ter um candidato a presidente da República, neste momento, aceitar a imposição da direção nacional em abdicar da candidatura a governador. Isto é uma traição a nossa história, ao nosso passado. Isto é um crime contra o futuro do MDB, isto é rigorosamente inaceitável”, disse Schirmer.
Neste século, o MDB já governou o Estado duas vezes. Uma com Sartori (2015 a 2019) e outra com Germano Rigotto (2003 a 2007).
Há na cidade quem reclame que Cladistone, o indigesto, não deu continuidade a iniciativas do governo Xirmer. Obvio que é bobagem, atual alcaide não consegue dar continuidade nem as proprias iniciativas.