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Operação Xadrez. Federais prendem 15. Nove em Santa Maria. Inclusive gente influente

O delegado federal Diogo Caneda dos Santos (foto), cuja base é em Pelotas, mas atua na boca do monte exclusivamente para essa ação, não quis divulgar os nomes. Alegou que esta é a orientação para casos de prisão provisória. Mas o fato é que, e isso ele não negou, são nove os presos (inclusive mulheres) e haveria “gente influente” da cidade, no momento encarcerada na sede local da Polícia Federal.

 

Do que escrevo? Da Operação Xadrez, deflagrada agora à tarde (dei como informação extra, em duas  diferentes notas  entre 2 e meia e 3 e meia). Foram presas provisoriamente, com autorização da 2ª Vara da Justiça Federal de Santa Maria, 15 pessoas. Delas, nove são santa-marienses. Quatro vivem em Cianorte, Paraná, e as demais em Cascavel e Santa Cruz do Sul. Cumpriram-se, igualmente, 34 mandados de busca e apreensão – estando nessa relação desde máquinas caça-níqueis até documentos, e até mesmo uma pistola Glock (de origem austríaca e uso restrito) 9 mm, entre outros objetos que lotam as dependências da PF e também o depósito da Receita Federal.

 

Aliás, a RF, como também a Polícia Civil, a Brigada Militar e o Ministério Público Federal, participaram da operação. Os crimes: contrabando e descaminho, exploração dos jogos de azar e formação de quadrilha. O comando da organização desarticulada hoje estava em Santa Maria e Santa Cruz do Sul, com cinco comandantes.

 

O delegado Caneda, que concedeu entrevista agora há pouco, na sede da PF, admitiu que o grupo pode ter ramificações em outras regiões do País. No entanto, a parte sul do grupo foi desbaratada.


Mais informações trarei. Ainda esta noite ou, no máximo, durante a madrugada e a parte da manhã. Afinal de contas, convenhamos, a vida está bastante agitada em Santa Maria.

 

EM TEMPO: intensamente questionado pelos coleguinhas, o delegado federal sequer admitiu a possibilidade de uma importante liderança política local estar presa. Ainda que seu advogado tenha sido visto no local e boas fontes indicam essa ocorrência.

 

EM TEMPO 2: A Operação Xadrez, desencadeada exatamente duas semanas depois da Operação Rodin, ajudou a criar um clima de tensão na cidade. Ao ponto de alguém cochichar, perto da Polícia Federal, onde estive até minutos atrás: “qual será a próxima”.

 

EM TEMPO 3: o prestígio e a importância da ação desta terça pode ser dado, também, pela quantidade de figurões do combate ao crime, nas dependências da PF e que participaram ativamente do trabalho. Inclusive o Superintendente Estadual da Polícia Federal, Ildo Gasparetto, e o Chefe da Delegacia da Receita Federal, Carlos Luciano Sant’Anna. Também participaram da entrevista representantes do Ministério Público Federal e o delegado da Polícia Civil Sandro Meiners.

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