Análise. O Brasil tem 27 partidos. Na prática, é bipartidário: só dois têm projeto nacional
Taí uma avaliação bastante interessante. E que subjaz nos textos que tenho escrito por aqui, sem, reconheço, avançar na análise. Mas, objetivamente, em termos nacionais, só contam mesmo PT e PSDB. Os demais, com maior ou menor importância, acabam se tornando periféricos.
O que tem isso de bom e de ruim, quem vai bem mais longe e com muita exatidão e pertinência, é o jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Confira, a seguir, o que ele escreve:
Com 27 partidos, Brasil vive bipartidarismo de fato
Os arquivos do TSE informam que há no Brasil 27 partidos políticos regularmente constituídos. À primeira vista, um espanto! A realidade, porém, empurra o país para uma quadra política dicotômica. A despeito das quase três dezenas de legendas, vive-se um bipartidarismo de fato.
Nas últimas quatro eleições presidenciais, o que se viu foi uma disputa praticamente monopolizada por dois partidos: PSDB e PT. O tucanato prevaleceu duas vezes com FHC. O petismo, sempre com Lula, triunfou primeiro sobre Serra e depois sobre Alckmin. Em 2010, vai-se para uma espécie de tira-teima com cara de déjà vu. Sem Lula, o PT fabrica Dilma. O PSDB oscila entre Serra e Aécio.
Somando-se os dois mandatos de FHC e o par de gestões de Lula, chega-se a um período de 16 anos. Com mais quatro anos de PT ou de PSDB, o bipartidarismo à brasileira fará aniversário de 20 anos em 2014. E não há no horizonte sinais de que a coisa vá se alterar. Pelo menos nas eleições nacionais, tudo parece conspirar a favor dessa polaridade.
Chega-se, então, à pergunta fatídica: o duopólio que converteu o PSDB e o PT em provedores exclusivos de presidenciáveis é bom para o Brasil?…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras notas e artigos publicados por Josias de Souza, da Folha de São Paulo.
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