Olhar de fora. Saiba como o incêndio político do Rio Grande é visto acima do rio Mampituba
A título de curiosidade, reproduzo a seguir reportagem publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo, um dos mais influentes do país. Afinal, como eles estão noticiando a crise política do Rio Grande. Confira:
Yeda demite mais um e cria gabinete de transição para mudar secretários
Governadora dá a entender que partidos terão maior participação em projetos, em troca de maior fidelidade
Acuada pela maior crise política da sua gestão, a governadora Yeda Crusius (PSDB) vai encarregar um gabinete de transição de reformular a administração pública do Rio Grande do Sul. A medida foi anunciada ontem, depois de uma reunião do Conselho Político Ampliado, formado por presidentes, secretários e líderes de partidos aliados, que ofereceram apoio, mas pediram um novo relacionamento político com o Executivo estadual. Cada sigla terá uma cadeira no gabinete. O PP já indicou o ex-governador Jair Soares. O PMDB entregou a tarefa ao ex-deputado estadual Rospide Neto. O PSDB, o PTB e o PPS vão apresentar os nomes hoje.
A governadora ainda exonerou o diretor de obras do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), José Luiz da Rocha Paiva, ligado ao PP, sem indicar se o afastamento está ligado ou não à série de demissões que fez em meio à crise. No sábado, Yeda aceitou os pedidos de exoneração do ex-chefe da Casa Civil Cezar Busatto, do ex-secretário-geral de governo Delson Martini e do chefe do escritório do Estado em Brasília, Marcelo Cavalcante, e também demitiu o comandante da Brigada Militar, Nilson Nobre Bueno.
O gabinete de transição vai discutir as novas relações políticas do governo. Yeda deu a entender que os partidos terão maior participação na elaboração dos projetos públicos, como queriam, e em troca terão de oferecer mais fidelidade na Assembléia Legislativa.
“No velho jeito persistia alguma desconfiança entre um e outro partido”, admitiu a governadora. “Eu quero que isso desapareça no nosso governo.”
Os participantes também participarão da escolha do novo secretário-geral e do titular da Casa Civil, mas é possível que a tarefa seja ainda mais ampla. Yeda não confirmou, mas interlocutores próximos indicaram que está em discussão a demissão coletiva e a reconstrução de todo o secretariado. A idéia é que o gabinete também possa gerar boas notícias, substituindo a pauta da crise, mantida pela oposição.
DENÚNCIAS
O governo gaúcho já estava sob fogo cerrado da oposição desde fevereiro, quando uma comissão parlamentar de inquérito foi instaurada na Assembléia Legislativa para investigar ramificações políticas de uma fraude de R$ 44 milhões no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), descoberta em novembro do ano passado pela Polícia Federal…
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem Yeda demite mais um e cria gabinete de transição para mudar secretários, de Elder Ogliari, nO Estado de São Paulo.
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