ELEIÇÕES 2022. Saiba qual o “caminho” do teu voto, desde a seção até a divulgação oficial do resultado
Nessa trajetória, há várias etapas de auditoria para garantir um voto seguro
Por Francisco Brandão / Da Agência Câmara de Notícias
Veja abaixo como é o processamento do voto eletrônico, desde a seção eleitoral até a divulgação dos resultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Após as 7h30 do dia da eleição, a urna eletrônica é ligada. Na presença dos mesários e fiscais de partidos políticos, é emitido em cada seção eleitoral um relatório denominado “zerésima”, que contém toda a identificação daquela urna e comprova que nela estão registrados todos os candidatos com zero voto.
Após as 8 horas, é iniciada a votação na seção eleitoral. O mesário recebe do eleitor o seu documento de identificação. Digita o número do título no terminal do mesário e, por meio do nome mostrado na tela desse terminal, o mesário identifica o eleitor e o autoriza a votar.
Após as 17 horas, quando a eleição é encerrada, os dados contidos nos cartões de memória contidos nas urnas (Boletim de Urna) são gravados criptografados em uma mídia de resultado (pendrive, por exemplo), que é encaminhado ao local próprio para transmissão até o Tribunal Regional Eleitoral.
Quando chega ao servidor central para a totalização dos votos, primeiramente é verificada a assinatura digital. Se a assinatura digital for válida, está garantido que aquele resultado foi gerado pela urna eletrônica que foi preparada para aquela seção eleitoral, ou seja, garante-se a integridade e a autenticidade do resultado.
O boletim de urna é decifrado, e várias verificações de consistências são feitas. Caso qualquer inconsistência seja confirmada – como divergência na totalidade de votos e o número de eleitores que compareceram –, ou a assinatura digital seja inválida, o boletim de urna é automaticamente descartado.
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Muito trabalho alterar milhares de urnas. Entretanto, ao menos conceitualmente, adulterar o software poderia provocar a impressao de uma zeresima irrelevante. Transmissao, como ja noticiado, via VPN implica infraestrutura tambem utilizada pela internet. Centralização, que da azo para teorias da conspiração, é um problema. Boletim de urna publicizado permitindo totalização paralela feita por terceiros minimiza o dito cujo.