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ELEIÇÕES 2022. Saiba qual o “caminho” do teu voto, desde a seção até a divulgação oficial do resultado

Nessa trajetória, há várias etapas de auditoria para garantir um voto seguro

Um teste de integridade da urna eletrônica no TRE do Mato Grosso (Foto Antonio Augusto/Divulgação/TSE)

Por Francisco Brandão / Da Agência Câmara de Notícias

Veja abaixo como é o processamento do voto eletrônico, desde a seção eleitoral até a divulgação dos resultados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Após as 7h30 do dia da eleição, a urna eletrônica é ligada. Na presença dos mesários e fiscais de partidos políticos, é emitido em cada seção eleitoral um relatório denominado “zerésima”, que contém toda a identificação daquela urna e comprova que nela estão registrados todos os candidatos com zero voto.

Após as 8 horas, é iniciada a votação na seção eleitoral. O mesário recebe do eleitor o seu documento de identificação. Digita o número do título no terminal do mesário e, por meio do nome mostrado na tela desse terminal, o mesário identifica o eleitor e o autoriza a votar.

Após as 17 horas, quando a eleição é encerrada, os dados contidos nos cartões de memória contidos nas urnas (Boletim de Urna) são gravados criptografados em uma mídia de resultado (pendrive, por exemplo), que é encaminhado ao local próprio para transmissão até o Tribunal Regional Eleitoral.

Quando chega ao servidor central para a totalização dos votos, primeiramente é verificada a assinatura digital. Se a assinatura digital for válida, está garantido que aquele resultado foi gerado pela urna eletrônica que foi preparada para aquela seção eleitoral, ou seja, garante-se a integridade e a autenticidade do resultado.

O boletim de urna é decifrado, e várias verificações de consistências são feitas. Caso qualquer inconsistência seja confirmada – como divergência na totalidade de votos e o número de eleitores que compareceram –, ou a assinatura digital seja inválida, o boletim de urna é automaticamente descartado.

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Um Comentário

  1. Muito trabalho alterar milhares de urnas. Entretanto, ao menos conceitualmente, adulterar o software poderia provocar a impressao de uma zeresima irrelevante. Transmissao, como ja noticiado, via VPN implica infraestrutura tambem utilizada pela internet. Centralização, que da azo para teorias da conspiração, é um problema. Boletim de urna publicizado permitindo totalização paralela feita por terceiros minimiza o dito cujo.

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