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ESTADO. Plano de Governo de Roberto Argenta projeta avanço de quatro décadas em quatro anos

Política de Desenvolvimento da Metade Sul é um dos destaques do programa

Roberto Argenta, candidato ao Governo do Estado pelo PSC, dividiu seu Plano de Governo em 12 áreas de atuação (Foto Divulgação)

Por Maiquel Rosauro

O Site inicia, nesta sexta-feira (12), análise dos planos de governo dos candidatos a governador do Rio Grande do Sul, com base nos documentos protocolados junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A série abre com Roberto Argenta, do PSC.

“O emprego garante o presente e a educação garante o futuro”. Esse é o título do Plano de Governo de Argenta, no qual ele promete um avanço de 40 anos em quatro.

O documento tem 17 páginas e é dividido em 12 capítulos que incluem temas como saúde, infraestrutura, irrigação, agricultura e agronegócio, entre outros. Chama atenção o capítulo Desenvolvimento da Metade Sul.

“O RS é marcado pela profunda desigualdade entre as metades norte e sul, que tem se agravado com o passar do tempo, o que merece ser estancado”, diz trecho do documento.

Para mudar essa realidade, Argenta indica turbinar o Fundo Operação Empresa (Fundopem) para indústrias e agroindústrias, oliveiras/azeite de oliva, uvas e vinhos, cachaça e licores, doces e geleias, incentivar voos regionais, pousadas típicas e cultura campeira, produção de queijos e embutidos, fábricas de alimentos (enlatados, pepinos, ervilha, milho, pimentão, cebola e cenoura).

Destaque também para o capítulo Desperdício Zero, no qual Argenta promete racionalizar e modernizar setores e programas, analisar e viabilizar a venda de inúmeros imóveis fora de uso, reduzir o número de carros, promover controle rigoroso de despesas e estabelecer uma divisão do estado em 15 regiões, nas quais o governador passará de 90 em 90 dias em todas elas.

Na conclusão do plano, Argenta comenta que o atual governo perdeu a legitimidade e credibilidade necessárias para tirar o Estado do atoleiro e “principalmente para negociar os termos do acordo de Recuperação Fiscal, depois de ter aberto mão de ação judicial que discutia os critérios e valores reais DA IMENSA DÍVIDA, sem nada discutir com a sociedade civil gaúcha”.

As letras garrafais rementem ao início do documento, onde o candidato ressalta que o Estado passa por uma grave crise financeira desde a década de 1970 e possuí dívidas que chegam a cerca de R$ 80 bilhões, a maior parte devida à União.

Confira, na íntegra, o Plano de Governo de argenta (AQUI).

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