PolíticaSanta Maria

LÁ DO FUNDO. Pensando em 2020, edis e a “seleção” do Novo, partidos e pirotecnia, reforma no 1º escalão

– Já tem partidos em Santa Maria fazendo as contas. Sim, porque a eleição para a Câmara dos Deputados reduzirá o tempo de rádio e TV, na campanha municipal de 2020.

– Exemplo? O PSDB tem uma bancada menor que há quatro anos e, logo, tempo também menor no trololó eletrônico. E as alianças serão feitas igualmente por conta dessa peculiaridade.

– Outro fator fundamental e que terá preponderância já nos primórdios das articulações é a impossibilidade das alianças proporcionais – se, claro, a regra não for modificada.

– O colega Maiquel Rosauro já escreveu que pelo menos dois vereadores (que mantêm-se incognitos) estudam as possibilidades de aderir ao Novo, assim que tiver nova janela de infidelidade.

– Pode ser um mico e tanto, se o partido do deputado eleito Giuseppe Riesgo mantiver-se ereto e decidido a fazer o que chama de “seleção” de filiados.

– Mais, a agremiação que foi, com o perdão da redundância, a maior das novidades no Legislativo, não é exatamente muito dada a integrantes do que eles chamam “velha” política.

– Os gritos de independência do PDT e do MDB, por seus presidentes Marcelo Bisogno e Magali Marques da Rocha, têm muito mais efeito pirotécnico que real.

– Atenção: não é que as manifestações sejam pouco sérias. Pelo contrário, são. Apenas que não terão qualquer eco, por exemplo, na Câmara de Vereadores.

Partidos fazem suas manifestações de independência, mas esquecem da base. Essa dupla, por exemplo, pensa diferente das direções

– O alto comando da política do Centro Administrativo Municipal aposta (e já recebeu sinais nesse sentido) que os votos de Francisco Harrisson (MDB) e Luci Duartes (PDT) continuarão com o governo.

– Há o reconhecimento de dificuldades institucionais, mas isso não terá uma repercussão exatamente negativa, na hora do que interessa, o voto.

– Mais: por conta da aliança estadual, PSDB e PTB, há quem tenha convicção (e também já houve indicações nessse sentido) que pelo menos Ovídio Mayer poderá ter uma atitude menos oposicionista.

– Para fechar: se dá mesmo por inevitável uma reforma no secretariado. Almeida Rosa, da Infraestrutura, atualmente em férias, talvez não volte, por exemplo.

– Seu substituto, o vice-prefeito Sérgio Cechin, não deve ser o secretário permanente, mas ao que tudo indica ficaria no cargo até o final do ano – o tempo necessário para fechar toda a reforma.

– Ah, e embora tenha um bocado de gente (politicos de carreira, normalmente) interessada no cargo, é pra lá de improvável, para não dizer impossível, uma troca na pasta da Saúde.

* Lá, Liliane Mello Duarte (e a equipe montada ainda ao tempo em que o prefeito era o secretário) tem a total confiança de Jorge Pozzobom.

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