Por Fritz R. Nunes (com foto de Reprodução) / Da Assessoria de Imprensa da Sedufsm
Nesta terça, 27 de setembro, a diretoria da Sedufsm divulgou nota através da qual se posiciona sobre novos ajustes ANUNCIADOS pela reitoria da UFSM em função dos cortes orçamentários promovidos pelo governo federal. O título da nota é: “A saída é defender a UFSM e acabar com o governo Bolsonaro. Basta de precarizar!”. Leia a íntegra abaixo.
Nota da diretoria da Sedufsm
“A saída é defender a UFSM e acabar com o governo Bolsonaro. Basta de precarizar!
No dia 21 de setembro de 2022, publicou-se na página da UFSM uma matéria sobre novos ajustes a serem feitos na Instituição devido aos cortes orçamentários, atingindo os/as trabalhadores/as terceirizados/as, a assistência estudantil e os investimentos. Tais medidas visam diminuir o déficit orçamentário da UFSM neste ano. Conforme trecho da matéria: “Fechar a conta não será possível. A intenção é, pelo menos, reduzir o prejuízo, de forma a não complicar ainda mais a situação para 2023. O momento requer compreensão e, sobretudo, colaboração de toda a comunidade”.
Dentre as medidas, destacam-se o aumento do valor das refeições dos/as estudantes sem Benefício Socioeconômico (diminuição do subsídio) e restrição a uma refeição subsidiada por dia, a suspensão e/ou não realização de obras de reformas e manutenção de prédios e salas, bem como a demissão de mais trabalhadores/as terceirizados/as.
Os cortes no orçamento das instituições federais de ensino (universidades e institutos federais) ameaçam o seu funcionamento e fazem parte da política destrutiva do governo Bolsonaro, cuja tônica é o aniquilamento dos serviços públicos – a que se soma a proposta da Reforma Administrativa (PEC 32), que não foi a voto em 2021 na Câmara dos Deputados pela mobilização das entidades dos/as servidores/as públicos, mas que poderá ser votada a qualquer momento se este governo continuar; o não atendimento da pauta salarial dos/as servidores/as públicos federais em 2022 (reposição emergencial de 19,99%); o veto ao reajuste do valor repassado a estados e municípios para a merenda escolar; o corte de recursos para tratamentos oncológicos no SUS; a proposta de corte de recursos para a Farmácia Popular e para o Programa Mais Médicos para o orçamento de 2023, entre outros exemplos acumulados desde que iniciou o seu governo.
A saída para a situação orçamentária da UFSM não é a transferência da conta do déficit para estudantes, trabalhadores/as terceirizados/as, técnicos/as administrativos em educação, docentes e para a comunidade que diariamente acessa os serviços oferecidos pela instituição. A saída é a mobilização para acabar com o governo Bolsonaro, responsável por implementar essa política de destruição das universidades públicas.
Nesse sentido, nos dirigimos à Reitoria da UFSM para afirmar: conte com nossa colaboração, não para apertar o cinto, mas para livrar a UFSM da política de Bolsonaro. E conclamamos toda a comunidade universitária e suas entidades para o debate e para ações de mobilização unitárias em defesa da UFSM e pelo fim do governo de Bolsonaro e sua política de destruição da universidade pública, gratuita e de qualidade.”
PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
ATENÇÃO
1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.
2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.
3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.
4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.
5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.
OBSERVAÇÃO FINAL:
A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.