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TRABALHO. A importância dos sindicatos, ontem e hoje. Ela continua significativa, mas há mudanças

Sedufsm entrevista dois sindicalistas históricos: Cecília Pires e Edson Morais

Edson Morais e Cecilia Pires, docentes e militantes históricos da Sedufsm: a importância dos sindicatos (Fotos Arquivos Pessoais)

Por Fritz R. Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)

Os sindicatos continuam sendo importantes na atualidade? “É uma questão de cidadania. Temos que ter o nosso fórum de debates, exercer o direito de discutir, discordar, reivindicar, poder livremente nos manifestar e de aceitar as opiniões contrárias democraticamente. Este espaço está dentro dos sindicatos, através das reuniões, de seu corpo diretor, dos seus departamentos, grupos de trabalho e assembleias. Todas as conquistas universitárias são conseguidas através dos sindicatos”, ressalta Edson Morais, docente aposentado da Medicina da UFSM, um dos fundadores da Sedufsm e, que, antes, foi vice-presidente da Associação de Professores (Apusm).

Na mesma linha, a professora Cecilia Pires, aposentada do curso de Filosofia da UFSM e vice-presidente de uma das primeiras gestões da Sedufsm, entre 1990 e 1992, avalia como inegável a relevância dos sindicatos. Contudo, pondera, as falas e formas de reivindicação precisam ser atualizadas no ritmo dos processos vividos. Dessa forma, acrescenta ela, possibilita a profissionalização das lideranças (sindicais) com estudos financeiros e econômicos, vindos de assessorias confiáveis, capacitando essas lideranças a “tornarem robustas suas reivindicações”.

Edson Morais e Cecilia Pires concederam depoimentos à assessoria de imprensa da Sedufsm, expressando opiniões sobre a importância histórica do movimento sindical e também quanto à relevância de seguirem, na atualidade, vinculados a um sindicato.

Para Cecilia Pires, os sindicatos, no Brasil, têm importância histórica como protagonistas políticos, contestando a administração do Estado, que sempre esteve a serviço do grande Capital, descuidando as razões fundamentais que embasam os direitos dos trabalhadores. “A dimensão reivindicatória dos sindicatos, que atuaram como porta-vozes dos referidos direitos, utilizando o mecanismo das greves e paralisações organizadas, foi responsável por muitas transformações sociais, como melhorias nos aparatos legais, de modo a atingir algumas metas de isonomia salarial, de condições de trabalho, de conquista de direitos e de ocupação do espaço público, encontrando eco na sociedade civil”, argumenta.

Nos diferentes momentos históricos pelos quais o país passou, ressalta a professora, com suas lutas conjunturais específicas, o trabalho sindical, com maior ou menor intensidade, sempre ficou evidente, o que comprova o protagonismo histórico dos sindicatos, enfatiza a professora.  

Educação e a ANDES

Trazendo para o campo específico da educação, Edson Morais recorda que há mais de 40 anos era fundada a ANDES, Associação Nacional de Docentes de Ensino Superior, mais tarde, o ANDES-SN (Sindicato Nacional). Para ele, “a ANDES teve papel decisivo nas reivindicações da categoria junto às universidades e governos da época”. Ele lembra que, no final da década de 70, quando o governo do general Geisel entregava a Presidência da República ao general João Figueiredo, houve a criação da CUT, Central Única dos Trabalhadores, que “teve um papel histórico na redemocratização do país…”

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