Não custa lembrar. Yeda e Aod tocavam de ouvido. Sem ele há dúvida sobre tom da música
Confira a seguir trecho de nota que publiquei na madrugada de 20 de janeiro de 2007, um sábado:
Governo gaúcho. Ao que se vê, sobra afinação entre a governadora Yeda e o secretário Aod
Anteontem, a governadora Yeda Crusius (e registrei aqui, ontem) deixou claro, em encontro realizado no Rio de Janeiro, ser contra a moratória da dívida gaúcha para com a União. Só propunha que se modificasse o índice pelo qual o rombo é pago.
Pois ontem, sexta, quem falou foi o secretário da Fazenda, Aod Cunha, na primeira reunião do Confaz, o conselho que reúne os 27 secretários encarregados das finanças dos estados brasileiros. Este, além de seguir a recomendação da governadora, ampliou a discussão, buscando apoio para a idéia de retirar os recursos do Fundeb (verba que chega já carimbada aos estados) do cálculo para o pagamento da dívida.
O que as duas manifestações denotam? O óbvio: há afinação entre o que pensam a governadora, que é a controladora, e o secretário, que é o executor. O que indica que, se não é nada (e é muito, na verdade), pelo menos o coração do governo (noves fora o vice-governador Paulo Feijó) pensa da mesma maneira. E isso é bom, convenhamos...
Para ler a íntegra, acesse aqui.
PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS, o governo gaúcho já conta com um novo secretário, Ricardo Englert, empossado nesta segunda-feira (leia nota que publicarei daqui a alguns minutos). E há sérias dúvidas sobre o entrosamento entre a governadora Yeda e seu novo titular das finanças. Afinal, ela e Aod (na foto de Jefferson Bernardes), de fato, tinham sintonia fina e tocavam de ouvido.
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