IMPRESSA. Na coluna desta sexta, os seis votos em favor do “impeachment” do prefeito e o sinal de alerta

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta sexta-feira, 11 de março, no jornal A Razão:

O “impeachment” e a votação dos vereadores

O fato de seis vereadores do bloco oposicionista terem votado a favor da abertura do processo de impeachment do prefeito Cezar Schirmer, na terça-feira, foi surpreendente. Estavam errados os que (como este colunista, inclusive) imaginavam uma margem mais folgada.

E o que isso significa? Afora convicções político-pessoais dignas e respeitáveis do sexteto, há a sensação de que o episódio eleitoral de outubro pode aprontar outras surpresas nos próximos meses.

Desenhando: não é improvável que as eleições tenham o incrível poder de dificultar as coisas em nível bastante apreciável para as demandas eventualmente levantadas pelo prefeito. Ainda que, hoje, todos possam dizer o lugar comum, segundo o qual “votarão todos pelo interesse exclusivo da cidade”.

Algo a ser conferido e não demora muito, pois há projetos importantes a caminho ou já no Legislativo. Sem falar que o autor do requerimento, Tiago Aires, deve voltar à carga.

A LICENÇA E O…

Um dos mais históricos militantes do PP (desde os tempos da Arena e com apenas um período fora, no PTB), Mosar da Costa decidiu licenciar-se do Diretório da sigla. Não está desfiliado, apenas se afasta da direção. O que não é pouco.

…SEU SIGNIFICADO

A saída provisória (que pode ser definitiva) de Mosar, ainda que possa ser considerada decisão pessoal, tem significado político interessante. Vai que seja seguido por outros ilustres do pepismo? Aí…

AGORA NÃO HÁ…

A decisão tomada ontem pelo Tribunal Regional Federal, acerca das possibilidades jurídicas do vice-prefeito José Farret foi o último ato antes das definições das alianças para a disputa pelo Palacete da SUCV.

…MAIS DESCULPA

Partidos que usavam a situação do pepista como escudo, não o têm mais. E governistas (ou nem tanto, como se está percebendo) e oposicionistas terão que agilizar. Até para que, quando as convenções chegarem, não estejam a pé.