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Calhordice. Agora, imagine se fosse você, e não o rabino Henry Sobel, o ladrão de gravatas

Tenho lembrado continuadamente do que costuma dizer o professor e radialista James Pizzarro, depois de soltar uma de suas sempre bem-vindas piadas pizarrônicas: “se fosse o Jô Soares, diriam que é um gênio; no máximo um gordo excêntrico. Mas como sou eu, trata-se apenas de um gordo bobo”.

 

É mais ou menos assim que me sinto ao ver tamanha solidariedade ao rabino Henry Sobel, preso nos Estados Unidos (e solto sob fiança), sob a acusação de furtar gravatas em lojas de Miami, na Flórida. De pronto, seus advogados, escudados em atestados médicos, apontam como causa do “deslize”, transtornos psicológicos ou o raio que o parta que seja.

 

E já há até um manifesto de solidariedade circulando pela internet, e que tem como signatários alguns nomes ilustres da “intelectualidade” nacional – entre eles o ator gaúcho José de Abreu –, como noticia o jornalista Ancelmo Góes, d’O Globo, em sua página na internet.

 

E aí, James: já imaginou se fosse você, ou eu, o ladrão de gravatas. Seriamos apenas isso: acusados de furto. Sem direito a, como li numa nota, ver escrito que o episódio mostra apenas “que todos somos humanos”. É. Pode ser. Deve ser. Talvez seja. Mas…

 

 

SUGESTÕES DE LEITURAleia aqui a nota “Milhares com Sobel”, do jornalista Ancelmo Góes, em sua página na internet. E aqui, se desejar, confira o “manifesto de solidariedade”.

 

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