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TRABALHO (2). Questão salarial dos servidores não é prioridade do governo, diz dirigente de sindicato nacional docente

Tonegutti (C): “servidor de pires na mão. Já trabalhador privado obtém ganho real”

Aconteceu na sexta-feira e no sábado, o seminário “Carreira, Política Salarial e Previdência”, promovido pela Seção Sindical dos Docentes da UFSM. Um dos participantes foi Claudio Tonegutti, diretor da Regional Sul do Andes, o Sindicato Nacional dos professores das universidades federais.

Ao falar sobre “carreira”, o sindicalista declarou, entre outras coisas, que até agora não foi regulamentado o dissídio dos servidores federais. E isso tem uma explicação. Qual? Acompanhe, em detalhes, no material produzido pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto é de Fritz R. Nunes, com foto de Mathias Rodrigues. A seguir:

Prioridade do governo é a questão econômica…

…A prioridade do governo federal é a questão econômica. Já as questões salariais dos servidores acabam tendo que se adequar a essa prioridade governamental. A avaliação é do professor da UFPR, Claudio Tonegutti, diretor da Regional Sul do ANDES-SN, e que esteve no auditório da SEDUFSM, sexta à noite, para falar sobre “Carreira e Política Salarial”. Isso é que explica, segundo ele, que, por exemplo, o funcionalismo federal não tem uma política salarial de longo prazo.

Enquanto no setor privado existe a data-base, o dissídio, no setor público, até hoje isso não foi regulamentado. “Em 2010, 90% dos dissídios do setor privado resultaram em ganhos acima da inflação. Já os servidores federais, ano a ano, têm que ir de pires na mão reivindicar ao governo e, na maioria das vezes, não têm sido atendidos”, enfatiza Tonegutti.

O diretor do ANDES-SN, que também integra a coordenação do Grupo de Trabalho de Carreira, rebate os argumentos utilizados pelo governo de que os reajustes lineares, se repassados a todos os servidores, causariam um impacto negativo nas contas públicas. Ele cita que em 2010, o governo gastou R$ 635 bilhões com o serviço da dívida e apenas R$ 70 bilhões com salários e encargos do funcionalismo. O percentual requerido pelo conjunto das categorias – 14,2% – causaria um impacto de R$ 25 bilhões no total do orçamento, valor bastante inferior em relação àquilo que se gasta com a dívida, que é gerada pelo próprio governo, em função de o país possuir a mais alta taxa de juros do mundo.

No que se refere à proposta de carreira docente, discutida ao longo de 2010 e aprovada no 30º Congresso do Sindicato Nacional, em fevereiro de 2011, em Uberlândia (MG), Claudio Tonegutti destaca que o objetivo foi construir um modelo mais isonômico, tendo em vista que a carreira atual é recheada de…”

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