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O futuro do Rio Grande está na Educação – por Roberto Fantinel

Articulista também traz uma informação: vem aí concurso para professores

Iniciamos um novo momento no Rio Grande do Sul; com isso, nossas prioridades precisam ser restabelecidas, para que o nosso estado continue crescendo da forma que tanto sonhamos.

Entre as principais pautas, um olhar especial para a educação escolar, berço do conhecimento e do desenvolvimento da nossa terra. Entendo que é dentro das salas de aula que nascem nossos professores, médicos, advogados e profissionais que carregam para frente o nosso Rio Grande. Mas para que a educação seja nossa marca é preciso construir mecanismos que possibilitem esse crescimento.

Destaco inicialmente um agravante que vem a tempos me preocupando. Trata-se da queda no número de matrículas na rede estadual de ensino do Rio Grande do Sul, que pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o Censo Escolar, cerca de 43 mil matrículas a menos foram realizadas, o que representa queda de 5,4% no total de alunos nesse nível de ensino. A redução de matrículas do estado representa quatro vezes e meia a média nacional. Em 2021, foram menos 1,2% de matrículas no ensino médio em todo o país.

O Censo também revela que no ano passado a educação pública dos gaúchos perdeu quase 1,4 mil professores, o que representa redução de 3,4% na categoria na comparação com 2020. No entanto, um novo edital do Governo do Estado será lançado para o concurso para a rede estadual de ensino que deve ser lançado em novembro destinado a contratar 1,5 mil professores para educação básica, educação profissional e educação indígena nas 30 Coordenadorias Regionais de Educação (CREs).

Olhando apenas para pontos específicos identificados no último Censo Escolar identificamos diversos pontos que precisamos estar atentos. A educação precisa ser uma prioridade para o Rio Grande. Farei parte desta luta e sei que os resultados serão vistos com o passar dos anos ao olharmos crescer nossos jovens e crianças com oportunidade.

(*) Roberto Fantinel é deputado estadual pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Também é presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Ele escreve no site, semanalmente, aos sábados.

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3 Comentários

  1. Sistema de ensino precisa de uma reforma, do fundamental ao doutorado. Não vai sair porque as corporações adonaram-se do proprio. Sociologos falariam em ‘estruturas de poder’, mas a verdade é que alguém explicando a matéria la na frente é muito chato. Ficar brincando e fazendo malabarismos é pouco producente. Noutro dia alguém falou ‘a juventude não sabe o que é democracia’. Não sabe portugues e matematica também. Alás, não sabe um monte de coisas. Sem falar o que acontece em cidades maiores. Criatura pega um aplicativo com o pai ou com a mãe para fazer um deslocamento. Conversa vai, conversa vem e o motorista na realidade é formado em odontologia (ou outro curso qualquer).

  2. Genial! Ninguém tinha dito/pensado nisto antes! ‘O futuro está na educação’. É bom começar a implentar politicas publicas a respeito, ninguém fez isto antes!

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