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UFSM. Reunião aberta vai debater mudanças no sistema de ingresso e possível volta do vestibular

Proposta prevê, até 2026, retorno do concurso e também do processo seriado

Possível retorno do concurso vestibular na UFSM está entre os temas para discussão na reunião aberta (Foto Arquivo/Reprodução)

Na manhã desta segunda-feira (28) em entrevista ao repórter Rafael Menezes, no programa Central CDN, da Rádio CDN, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Luciano Schuch explicou a proposta de retorno do processo seletivo seriado e vestibular.

Sinticamente (ouça a entrevista no formato de video, no final deste texto), a proposta da UFSM, que será debatida em reunião aberta nesta quarta e analisada (e aprovada, ou não) em seguida pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), até 2026, o ingresso na instituição será via Enem/Sisu, como é hoje (30%), vestibular (30%) e processo seriado, aos moldes do antigo PEIES (40%).

Especificamente sobre a reunião desta quarta, confira material disponível no site da instituição, produzido pela Agência de Notícias da UFSM. A seguir:

UFSM promove reunião aberta para apresentar proposta de resolução sobre formas de ingresso na graduação

Nesta quarta-feira (30) a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) promove uma reunião aberta para apresentar proposta de resolução sobre formas de ingresso para a graduação na UFSM. 

O encontro será às 10 horas no Centro de Eventos do Parque Tecnológico (InovaTec) e também terá transmissão online no YouTube.

Discussão e atualização sobre ingresso na graduação 

Ao longo de 2022, a PROGRAD juntamente com a Pró-Reitoria de Planejamento (PROPLAN), promoveu o Seminário de Regulação e Planejamento Acadêmico com o objetivo de debater aspectos da graduação na UFSM. 

O evento discutiu, juntamente com entidades sindicais, Diretório Central dos Estudantes (DCE), coordenações de curso, chefias de departamento, direções de unidade e comunidade acadêmica de todos os campi da Instituição, sobre cinco etapas da vida acadêmica: 1) Pré-ingresso; 2) Ingresso; 3) Permanência; 4) Diplomação; e 5) Pós-diplomação. A partir daí foram coletadas informações e sugestões sobre esses aspectos, com base em dados sobre evasão, taxa de conclusão, Conceito Preliminar de Curso, Conceito de Curso, entre outros. 

De acordo com o Pró-Reitor de Graduação, Jerônimo Tybusch, grande parte das sugestões coletadas no Seminário tiveram foco no ingresso, para que fosse pensado de forma híbrida, para além do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), mas incluindo também o vestibular e o processo seletivo seriado. 

A partir daí, o pró-reitor explica que iniciou o trabalho para pensar em uma proposta de resolução que ampliasse e atualizasse as formas de ingresso na graduação da UFSM. “É muito importante salientar que a modificação da Resolução 02/2018, relativa ao ingresso aos Cursos de Graduação e Ações Afirmativas traz novas formas de ingresso que também saíram de consultas à comunidade.

Além dos processos seletivos já conhecidos, como o Processo Seletivo Indígena, o Programa de Acesso à Educação Superior para Refugiados e Imigrantes em Situação de Vulnerabilidade, entram como novidade na nova proposta de resolução o ingresso de quilombolas, de pessoas trans, de medalhistas olímpicos em olímpiadas de conhecimentos, de idosos, de atletas de alto rendimento além do ingresso da pessoa com deficiência independente da origem, se em escola pública ou privada”, explica Tybusch.

O texto também inclui a volta do vestibular e do processo seletivo seriado para comporem uma forma de ingresso híbrida na UFSM. O objetivo, agora, é apresentar e discutir com a comunidade a proposta. Para ser aprovada, ainda deve tramitar nos conselhos superiores da UFSM. O processo pode ser consultado no site.” (Para ler no original, clique AQUI.

Confira a íntegra da entrevista concedida pelo reitor ao repórter Rafael Menezes

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Um Comentário

  1. Alguns ‘expertos’ falam em pagar o corpo discente para estudar. Ou seja, para justificar a estrutura sub-utilizada dá-se um subsidio para formar mão de obra para um mercado de trabalho que não existe. Mais ou menos como na pós-graduação, criatura termina o doutorado e não consegue uma boquinha vinha concurso (banca ‘cumpanhera’ ou não). Solução? Pós-doutorado, o seguro desemprego dos doutores e doutoras. Que alguns ignorantes acham conferir titulo de ‘Ph.D.’ (pessoal da ‘sindrome de vira lata’ deixa passar). Resumo da opera é que é mais complexo. Ja mudou com a pandemia, EAD ganhou força. Ou solucionam os problemas reais (forma de ingresso é so o sofa da sala) ou a solução vem de fora.

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