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O vice. Paulo Feijó, em artigo, afirma que o Rio Grande tem a maior carga tributária do País

Que o vice-governador eleito, Paulo Afonso Feijó, não tem espaço possível na administração estadual, é fato conhecido. Como também se sabe que todas as tentativas, se existem, esbarram nas convicções do empresário filiado ao DEM, que colidem diretamente com as idéias e a forma de governar de Yeda Crusius. Em todo caso, tudo isso é tese, convenhamos.

 

Em todo caso, Feijó tem cavado espaços para as suas manifestações. Um deles é uma página de internet, o auto-intitulado “Blog do Vice”. E é dele que extraí o artigo “Não é guerra, é competição fiscal”, publicado nesta quinta-feira. Entre outras afirmações, uma chamou-me particularmente a atenção: …” podemos afirmar que o RS tem a maior carga tributária ponderada do País”. Mmmmm…

 

Nem que seja para discordar, se for o caso, imagino que valha a pena ler. Confira, a seguir, um pequeno trecho:

 

“…Para o Rio Grande do Sul crescer precisamos de mais desenvolvimento, isto é que vai gerar empregos e renda, e consequentemente maior arrecadação, sem o aumento de tributos. Proponho neste post uma reflexão sobre os motivos que levam uma empresa de qualquer tamanho e origem a investir em determinado estado, trazendo desenvolvimento. Vejamos – posição geográfica, incidência de carga tributária sobre a produção, tecnologia, mão-de-obra capacitada e poder de compra, só para citar os mais importantes. Tecnologia, inteligência e mão-de-obra qualificada nós temos. O que me preocupa é o resto.


Geograficamente, estamos no centro do Cone Sul, com posição geográfica privilegiada, fazemos fronteira com a Argentina e com o Uruguai. Dentro do Bloco do Mercosul não tem outro estado da federação mais bem posicionado. O problema? A carga tributária. Enquanto na Argentina e no Uruguai gira em torno de 25% no Brasil chega na casa dos 40%. Não temos preços atrativos para os nossos países vizinhos. É só ir a qualquer cidade de fronteira gaúcha para ver o comércio fervilhando do outro lado. Se as alíquotas de ICMS fossem reduzidas na fronteira nossos produtos seriam mais competitivos e poderíamos trazer mais desenvolvimento para estes municípios.


Em relação a nossa inserção nacional, tem sido dito que o nosso estado ocupa a 23ª posição em cobrança de impostos. Esta informação é equivocada. Para calcular a incidência de impostos sobre a população é preciso retirar do cálculo do PIB as exportações, e levar em conta apenas o mercado doméstico. Desta forma podemos afirmar que o RS tem a maior carga tributária ponderada do País. Por isso, dentro do mercado doméstico fica em média 4% mais caro se consumir qualquer coisa produzida no Rio Grande do Sul…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – clique aqui se desejar ler a íntegra do artigo  “Não é guerra, é competição fiscal”, assinado pelo vice-governador gaúcho Paulo Afonso Feijó.

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