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Copa do Mundo: o resgate da camisa verde e amarela e a união do Brasil – por Roberto Fantinel

“Hexa não virá esse ano, mas não é apenas sobre vitória. Não é só futebol”

Não é só futebol. A Copa do Mundo acontece a cada quatro anos, com grandes vitórias ou dolorosas derrotas, como a que vivemos neste nove de dezembro de 2022 contra a Croácia. Ainda assim, não é apenas futebol, é também o retorno da camisa verde e amarela vestida por toda a população. É o amor à pátria que encanta e que mobiliza a nação brasileira, sem julgamentos, sem classe social e sem escolhas eleitorais.

A camisa verde e amarela uniu uma sociedade separada por posições políticas diferentes, mas por lutas parecidas, afinal, todos nós queremos o melhor para o Brasil, não é mesmo?

E quando nossos jogadores entram em campo, junto está a nossa esperança. Com eles estão nossas brincadeiras, dancinhas, carisma e alegria. Com eles estão anos de luta. Muitos nasceram nos locais mais remotos, onde a pobreza é parte de uma rotina de um menino que sonha em jogar em um campeonato desta envergadura.

Os jogadores também levam com eles a nossa garra e força para lutar e acima de tudo: não desistir nunca dos nossos sonhos. Temos um pouco de cada um deles e eles tem um pouco de cada um de nós. Por isso essa paixão, por isso a loucura do futebol brasileiro.

O Hexa não virá esse ano, mas não é apenas sobre vitória. Não é só futebol, é também sobre decisões certas ou erradas, já todos nós vivemos uma final de campeonato. São muitos “mata-mata” em nossas vidas e nem sempre somos classificados. Algumas vezes até jogamos bem, mas aquele gol do adversário na prorrogação de contra-ataque também pode acontecer.

Vivemos dificuldades. E algumas vezes deixamos escapar pelos dedos a vitória na prorrogação. Acontece. Mas e depois disso? O que temos pela frente?

No horizonte o recomeço após a derrota. A esperança de curar as feridas e aprender com os erros para conquistar um novo título. Não quer dizer que é fácil, mas significa que devemos continuar.

Assim vejo a vida de cada cidadão brasileiro. Aquele que continua com esperança em dias melhores. Aquele que olha para a frente sem baixar a cabeça. Assim precisamos estar neste novo momento em que vivemos e acredite, tratando-se do campeonato da vida, todos nós somos craques, vivendo uma jogada de cada vez, vestindo nossa camisa verde e amarela e acreditando em uma próxima chance de vencer porque somos brasileiros e não desistimos nunca.

(*) Roberto Fantinel é deputado estadual pelo MDB. Oriundo de Dona Francisca, onde foi vereador, é ex-presidente da Juventude do MDB/RS, integrante do Diretório Municipal do MDB/SM e ex-assessor do governo gaúcho, na gestão de José Ivo Sartori. Também é presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. Ele escreve no site, semanalmente, aos sábados.

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2 Comentários

  1. Estadio do Curintia, diz a bola de cristal, será pago. As dividas do clube irão sumir. Gaviões da Fiel, obviamente, não fez campanha de graça.

  2. É isto que dá comer bolinha de cinamono na infancia. Boatos dão conta que Andres Sanchez será o novo diretor de seleções da CBF. Falam tanto em corrupção na CBF que parece que o governo vindouro quer um pe no futebol (e uma ‘beirada’). Dizem que o Mano Menezes substituira Tite Mimimizento. Ou seja, nada de tecnico estrangeiro como opção, sejamos ‘nacionalistas’. Confirmado o diz-que-diz-que parte da torcida ficará contra, parcela que não se importa mais com futebol deverá aumentar.

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