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Em cima da perna – por Marcelo Arigony

O cronista agradece a vários, inclusive aos “construtivos e os maledicentes”

A regra diz que o início precisa ser de prata, o encerramento de ouro. Queria escrever um texto épico neste final de ano. Queria saber escrever um texto poderoso, mas não tenho esse tamanho, e a semana foi corrida.

Não tive tempo de me dedicar com o afinco que minhas limitações impõem, para que consiga preencher este precioso espaço a contento. Então, meio que em cima da perna, vou colher a ocasião para agradecer pelo 2022 que quase finda.

Agradecer ao Claudemir por ter possibilitado navegar junto a ele e outros gigantes que deitam suas canetas neste local de escrita, informação, conhecimento e reflexão. Este sítio reúne coisas que fazem das pessoas indivíduos mais interessantes, que fazem do mundo um lugar melhor. Está tudo ali. É só correr os olhos e os dedos pelo site. Escrever aqui me fez uma pessoa melhor, acendendo a chama para outros projetos, que estão de vento em popa.

Agradecer àqueles que perdem seu tempo lendo minhas garatujas. Por pior que possa ser o meu jeito de argolar as letrinhas, quando que o fiz foi de coração, querendo fazer bem, dentro do meu apoucamento. Que haja alguns problemas no vernáculo, na concordância – ou nos meus loucos silogismos – mas sempre foi tentando acertar. Ou, ao menos, não entregar algo que me fizesse passar vergonha. Salvo uma ou outra vez…

Não poderia deixar de agradecer ao Brando pelas críticas, que nos fazem sempre melhores. O reparo nos forja, seja construtivo ou maledicente. Que o julgamento nos deixe felizes, que nos deixe tristes; magoados ou furiosos. Já dizia Mano Lima que é na fumaça que se conhece um taura; na guerra o gaúcho se criou (dizem).

Com a maturidade, o descortino das nossas fraquezas, erros e falhas de percepção vêm sempre servir para lembrar o quanto se pode melhorar. Pelo menos a quem quer ser melhor. Feliz por ser assim. Feliz por tentar crescer. Não viemos, nem vamos sós. Em 2022 viemos juntos. Feliz natal que se aproxima.

E como diz o meu amigo Claudemir, nem todo dia é dia santo.

(*) Marcelo Mendes Arigony é titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil em Santa Maria, professor de Direito Penal na Ulbra/SM e Doutor em Administração pela UFSM. Ele escreve no site às quartas-feiras.

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Um Comentário

  1. Santa Maria, a população, tem mentalidade de cidade pequena. Criticas, majoritariamente, não são pessoais. Quem tem inimigos é o Batman. ‘Desafeto’ é vinculo emocional. O que leva a outro assunto, a necessidade de uma placa nas entradas na cidade: ‘Cuidado com os egos gigantes e megalomaniacos’. Gigantes da caneta na aldeia não creio. Teria que ser feita uma comparação com o pessoal da Academia Santoangelense de Letras ou com o pessoal da Associação Sobradinhense de Letras. De qualquer forma, basta fazer um exercicio simples. Sair numa das ruas centrais da cidade e observar. Daqui 50 anos quase todos a vista estarão mortos. Daqui 80 anos muito poucos lembrarão que existiram assim como poucos sabem que eles/elas existem hoje. Duro, mas verdade. Que muitas vezes ofende. De qualquer forma obrigado pela referencia e tudo de bom.

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