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ESTADO. Número de latrocínios diminui, mas os feminicídios seguem em alta no Rio Grande do Sul

Secretaria de Segurança Pública e a apreensão com violência contra a mulher

Reproduzido do G1, portal de notícias das Organizações Globo / Com foto de Divulgação/Polícia Civil

Os latrocínios no Rio Grande do Sul, tanto na comparação do mês de novembro de 2022 com outubro, quanto no acumulado dos últimos 11 meses, apresentaram diminuição. No estado inteiro, em novembro, foi registrado apenas um latrocínio. Em outubro, por exemplo, cinco pessoas morreram em decorrência de um assalto. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) na sexta-feira (9).

De janeiro a novembro de 2022, foram 44 casos de latrocínio. No mesmo período do ano passado, foram 54.

Mesmo com a diminuição nos crimes de latrocínio, mais pessoas morreram de forma violenta no estado, em comparação com outubro. No total foram 147 vítimas de homicídio doloso, contra 135 no mês anterior.

Segundo a secretaria, a principal causa para os números elevados segue sendo os conflitos entre criminosos. A polícia realiza diversas operações com objetivo de minimizar os crimes.

Outros indicadores criminais como roubos, furtos de veículos, abigeatos e estelionatos apresentaram queda.

Violência contra a mulher

Os números de violência contra a mulher seguem altos em todo o estado. Em novembro, foram 10 feminicídios consumados e 37 tentados. Já no mês anterior os números foram de 9 consumados e 24 tentados. Os crimes de estupro, ameaça e lesão corporal diminuíram. Veja na tabela abaixo:

Segundo a polícia, a violência contra a mulher é um crime de difícil combate, já que, na grande maioria das vezes, acontece silenciosamente dentro do seio familiar. Das 100 vítimas de 2022, 79 não possuíam medida protetiva de urgência vigente e 51 sequer tinham registro de ocorrência anterior contra o agressor, conforme a SSP.

Uma das ações criadas pelo governo do estado para tentar frear os casos de feminicídio e violência doméstica é a implantação do Projeto de Monitoramento do Agressor. O objetivo é fornecer 2 mil tornozeleiras eletrônicas que serão instaladas em agressores de vítima que tenha medida protetiva vigente e esteja sob alto risco segundo avaliação do Judiciário. A ferramenta terá como ponto de partida os municípios de Porto Alegre e Canoas.

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Um Comentário

  1. RS tem mais de 5,5 milhões de mulheres. Se 10 é considerado um numero ‘alto’, qual o numero ‘aceitavel’? Porque zero é utopia. Tornozeleira eletronica, têm certeza que não vai estimular mais crimes? Sim, porque se livrar da mesma não é tão dificil assim. E até achar o transgressor dá para acontecer muita coisa.

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