SAÚDE. Carlos Costabeber volta ao tema, aponta muuuitos problemas e faz sugestões ao prefeito Cezar Schirmer
“…Um paciente que é atendido num posto, que lhe é solicitado uma bateria de exames, e que ainda recebe o medicamento de graça, pode fazer tudo de novo em um outro posto de saúde, pois ninguém sabe que ele já foi atendido e medicado em outro local.
Imaginem o absurdo que é isso!!!
Depois, visitaria a Casa de Saúde, que foi terceirizada pela Prefeitura, e descobrir como é crítica a situação, com falta de material, de gente e de equipamentos. E que não dispõe de médico plantonista (o que tem está no SAMU, e não pode atender as emergências). Imaginem um hospital que não tem um médico plantonista???
Depois, convocaria os responsáveis para saber porque a UPA, pronta desde o ano passado, ainda não está funcionando. E como será feito o preenchimento das vagas. É uma decisão bem complexa!!!
Assim como a Casa de Saúde, existem outras empresas de saúde terceirizadas. E aí, entra o problema das licitações públicas, onde ganha quem oferece o preço mais baixo.
Só que esses terceirizados encontrarão profissionais qualificados para trabalhar pelo preço que lhes é oferecido?
E será que os terceiros não estão “quarteirizando” o atendimento?…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra do artigo “Saúde. Se eu fosse o prefeito!”, do colaborador semanal deste site, Carlos Costabeber. Graduado em Administração e Ciências Contábeis pela UFSM (instituição da qual é professor aposentado), com mestrado pela Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, com especialização em Qualidade Total no Japão e Estados Unidos. Presidiu a Cacism, a Câmara de Dirigentes Lojistas e a Associação Brasileira de Distribuidores Ford. É diretor da Superauto e do Consórcio Conesul.
A discussão com relação à Saúde Pública em especial, quando vem a mídia peca pela superficialidade e simplicidade, até mesmo porque o tema saúde é infinitamente mais complexo que doença. Há muito se debatei sobre a crise desta área e o que observamos, é a falta de entendimento sobre o modelo vigente (clínico-prevalente), com baixa eficácia e extremamente caro. O SUS é um sistema, uma engrenagem complexa e não apenas concentrado em uma unidade de Pronto Atendimento. As medidas propostas pelo sr. prefeito é pontual e tal prática fora adotada no passado quando os profissionais daquela Unidade passaram a receber 30(trinta) por cento como gratificação. O ponto em que concordo com o Prof. Costa Beber é de que os gestores deveriam ser da área da Administração.
Carlos Flávio – Médico Veterinário e Servidor Público Municipal
-ADMIRO A INOCÊNCIA E A PUREZA DE ESPIRITO DO PROFESSOR.Mas a iniciativa privada é um mundo aparte da empresa pública.Na Sta.Maria de Schirmer/Farret não há comando.É um barco sem rumo e sem comando. Falta um pulso firme que passados 3 anos de inoperancia não tem como nesses poucos meses fazer andar. Somos do improviso, do novo e da medida momentanea. A solução mesmo é quarterizar e até quinterizar.