Por Fritz R. Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)
A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm) realizou, no final da manhã desta quinta, 15, uma manifestação na Avenida Roraima, próximo ao arco de entrada do campus da UFSM, em Camobi. Durante a atividade, integrantes da diretoria da Sedufsm, com o apoio de estudantes do Diretório Central (DCE) e de membros da Associação de Pós-Graduandos (APG), distribuíram panfletos em que denunciam a precarização que resulta do corte de recursos efetuado pelo governo Bolsonaro.
O ato também atendeu a uma convocação do setor das federais (IFES) do ANDES-SN, que na última segunda, 12, aprovou que nos dias 15 e 16 de dezembro as seções sindicais estavam convidadas a realizar uma jornada de lutas contra os cortes orçamentários promovidos pelo governo federal.
No material impresso distribuído é feito um alerta em relação às consequências da redução de recursos para a UFSM, que tem sofrido esse tipo de prejuízo pelo menos desde a metade do ano de 2022. Dentre os efeitos desses ataques governamentais, o texto ressalta a redução postos de trabalho na instituição, a dificuldade da gestão da universidade pagar as contas do dia a dia, como água, luz, telefone, e os danos para o segmento estudantil, já que centenas de acadêmicos(as) encontram-se com o pagamento de suas bolsas suspenso.
Conforme a Sedufsm, é preciso exigir, entre outras coisas, que os recursos de 2022 sejam desbloqueados; que seja feita uma recomposição do orçamento das IFEs para 2023; que seja revogada a Emenda Constitucional 95 (lei do teto de gastos); que haja a recomposição das bolsas Capes; que seja feita a reposição das perdas salariais de docentes e técnicos(as).
Avaliação
Na avaliação do presidente da Sedufsm, professor Ascisio Pereira, a manifestação desta quinta foi muito importante em termos de posicionamento público do sindicato frente a toda essa conjuntura. “A nossa presença, dialogando com a comunidade interna e externa da UFSM foi essencial para que a gente mostrasse que o nosso sindicato não está parado, que não está calado, e que estamos presentes nessa luta em defesa da universidade contra os absurdos que têm sido cometidos pelo governo Bolsonaro”.
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São tão fechados na torre de marfim que fazem ‘campanhas de conscientização’ entre eles mesmos. Sair do aquario e ir nadar no mar dá muito trabalho.