Muda o ensino médio.Ninguém está dando muita bola, mas esta é uma notícia vital para o futuro
Curioso, isso. Ou até, vá lá, meio extravagante. O discurso é todo no sentido de que sem educação não há solução. E exemplos como, para citar dois, os da Coréia do Sul e do Japão são utilizados a exaustão para comprovar a retórica. Mas, quando algumas coisas importantes acontecem, são relegadas a um terceiro, quarto ou último plano. Inclusive ou principalmente pela mídia.
Ouvi uma crítica, dia destes, ao presidente Lula. Não que o cara não mereça alguma coisa, mas cá entre nós, dizer que ele só será lembrado pelo bolsa família é um absurdo sem tamanho. E casar isso com negligência para a educação beira à má intenção. Afinal, o sujeito (e não foi outro, professor de sociologia, creia) está criando (e já estão até funcionando muitas delas) mais de 300 escolas técnicas, uma antiga e nunca atendida reivindicação.
E agora, notícia quentinha, de anteontem, e que a imprensa deu escassa repercussão, para não dizer mínima ou irrisória, vai mudar o ensino médio brasileiro – como já aconteceu com o básico, aumentado para nove anos. Que diabo, cá entre nós, se pode criticar. Mas não vamos querer que todos sejamos cegos e/ou surdos diante da proposta do ministro da Educação, Fernando Haddad (foto), integralmente aprovada pelo Conselho Nacional de Educação.
Ah, sobre as modificações muuuito importantes, no antigo ensino secundário, acompanhe a reportagem distribuída (e pouco usada pela mídia) pela Agência Brasil. O texto é de Amanda Cieglinski, com foto de Valter Campanato. Confira:
Conselho Nacional de Educação aprova reforma curricular do ensino médio
O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou hoje (30) a proposta de reforma curricular e organizacional do ensino médio que foi apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) em maio. O projeto chamado ensino médio inovador irá apoiar iniciativas das secretarias estaduais de educação para melhorar a qualidade do ensino oferecido e tornar a etapa mais atraente.
Segundo o conselheiro Mozart Neves Ramos, o CNE recebeu várias sugestões de entidades da sociedade civil que foram incorporadas ao projeto. O texto final deve ser divulgado até o fim da semana.
Os principais pontos da proposta apresentada pelo MEC não foram alterados. Entre eles está o aumento da carga horária de 2,4 mil para 3 mil horas/ano e uma reforma organizacional do currículo. O atual modelo da grade curricular, dividido em 12 disciplinas tradicionais, será dividido em quatro eixos mais amplos (trabalho, ciência, tecnologia e cultura) para incentivar a interdisciplinariedade.
É importante agora implementar corretamente a proposta e trabalhar principalmente a formação do professor. É preciso que a universidade compreenda qual é a proposta e formar os professores para esse modelo, apontou Neves…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras reportagens produzidas e distribuídas pela Agência Brasil.
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