CIDADE. Manifestantes nas ruas de Santa Maria protestam contra atos golpistas e terroristas
Manifestantes marcharam da Avenida Rio Branco até a Câmara de Vereadores
Por Fritz R. Nunes / Sedufsm
Sem anistia e sem perdão. Queremos os golpistas na prisão. Essa foi a principal palavra de ordem proferida pelas centenas de manifestantes que, ao final da tarde desta segunda (9), realizaram ato público na praça Saldanha Marinho, em Santa Maria.
O ato em defesa da democracia, contra ações golpistas e terroristas, foi chamado ainda na noite de domingo, após os acontecimentos da tarde, em Brasília, quando as sedes dos Três Poderes da República foram atacadas e depredadas por bolsonaristas.
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro, foi lembrado em vários dos discursos de representantes de sindicatos, de movimentos sociais e do movimento estudantil, que também trabalharam na organização do protesto. Havia uma unanimidade entre os que protestavam de que o ex-dirigente do país, atualmente nos Estados Unidos, deve ser responsabilizado e preso.
O diretor da Sedufsm, professor Leonardo Botega (foto abaixo), foi um dos que usaram o microfone para destacar a importância de estarem unidos, nas ruas, defendendo a democracia do país, tão atacada ao longo de quatro anos de mandato, encerrado em 31 de dezembro. A não aceitação do resultado das urnas, que conferiu à presidência a Lula, tem levado a várias ações criminosas por partes de bolsonaristas. Botega enfatizou que não se deve aceitar qualquer tipo de anistia a quem infringe a lei, golpeando a democracia.
Após as falas de lideranças sindicais, de centrais sindicais, de coletivos estudantis, que foram uníssonos no repúdio às ações golpistas e terroristas ocorridas em Brasília, os manifestantes se postaram na Avenida Rio Branco, fazendo uma marcha até a Câmara de Vereadores, localizada na rua Vale Machado.
Em frente ao prédio do Poder Legislativo municipal (foto abaixo), algumas outras lideranças se manifestaram, inclusive, cobrando posicionamentos claros das e dos parlamentares em defesa do sistema democrático. Durante o ato na praça, os representantes de partidos políticos a usar a palavra foram Valdir Oliveira (vereador do PT), Marina Callegaro (vereadora do PT) e Marcelo Bisogno (ex-vereador do PDT).
Manifestação interessante, mas lembrai vós, “ó grande repórter, da clâ dos bocós”, que estas mesmas bandeiras outrora praticaram atos de mesma valia e superior estrago em outros estabelecimentos publicos. Fica a dúvida, os atos praticados anteriormente por estes que hoje clamam por democracia, também não se enquadram como terroristas, ou só porque eram lulistas era permitido?
Parece a Romaria da Medianeira de tanta ‘gente’ que tinha. Kuakuakuakuakua!