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BRASIL. Manuela presidirá um grupo de trabalho visando combater o discurso de ódio e extremismo

Colegiado terá 24 integrantes da sociedade civil, inclusive outros dois gaúchos

Manuela D’Ávila, no Instituto ‘E Se Fosse Você?’, em Porto Alegre. Ela vai presidir Grupo de Trabalho (Foto Luiza Castro/Reprodução Sul21)

Reproduzido do jornal eletrônico SUL21 / Texto assinado por Luís Gomes

A Portaria nº129 do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (17), oficializou a criação de um grupo de trabalho que terá o objetivo de apresentar estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo, bem como propor políticas públicas em direitos humanos sobre o tema.

Assinada pelo ministro Silvio Almeida, a portaria estabelece que o grupo de trabalho terá como funções assessorar a pasta na questões referentes ao discurso de ódio e ao extremismo, realizar estudos e discutir estratégias de combate, e propor políticas públicas de direitos humanos contra o discurso de ódio e o extremismo.

A portaria estabelece que o grupo de trabalho será composto por 29 membros, sendo cinco integrantes do ministério e 24 da sociedade civil, entre os quais a ex-deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB), que presidirá os trabalhos dos grupos. O comitê terá uma série de personalidades reconhecidas pelo trabalho acadêmico, como a antropóloga gaúcha Rosana Pinheiro-Machado, que há anos vem estudando o crescimento dos movimentos de extrema-direita no Brasil. Outro gaúcho no grupo é o professor Pedro Hallal, que presidiu a Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

O órgão também contará com personalidades da mídia, seja a tradicional, como a jornalista Patrícia Campos Mello, seja a digital, como o influencer Felipe Neto.

Em uma série de postagens nas redes sociais na manhã desta quarta (22), Manuela afirmou estar honrada e desafiada com o convite do ministro Silvio Almeida e destacou que o grupo será formado por ativistas, pesquisadores e estudiosos do tema. Ela destacou que optou, em 2022, a não se candidatar a um cargo público para focar em seu trabalho do Instituto “E se fosse você?” e na conclusão de sua pesquisa de doutorado.

“Eu sei que muitas pessoas estranharam quando não fui candidata. Na verdade, decidi permanecer atuando na sociedade civil, conciliando minha vida profissional e meu doutorado com minha militância por um Brasil justo e desenvolvido. Não era uma desistência, como eu disse à época, apenas um reposicionamento. A missão que recebi me recoloca na linha de frente do combate ao ódio. Que bom que ombro a ombro com essa turma corajosa e diversa do Grupo de Trabalho”, escreveu.

Além dos integrantes da sociedade civil e dos representantes do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, também serão convidados a participar indicados pela Advocacia-Geral da União e pelos ministérios da Educação, Igualdade Racial, Justiça e Segurança Pública, Mulheres e pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Ainda poderão participar das reuniões, mas sem direito a voto, pessoas com “notório saber” em assuntos referentes aos temas tratados no grupo de trabalho.

O órgão terá duração de 180 dias, passíveis de prorrogação, e o calendário será estabelecido pela presidenta Manuela D’Ávila. O grupo fica oficialmente criado a partir do dia 1º de março e, ao final dos trabalhos, deverá apresentar um relatório final ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Confira a lista dos representantes da sociedade civil:

a) Manuela Pinto Vieira d´Ávila, presidenta;

b) Camilo Onoda Caldas,relator;

c) Christian Ingo Lenz Dunker;

d) Débora Diniz Rodrigues;

e) Esther Solano;

f) Felippe Mendonça;

g) Felipe Neto Rodrigues Vieira;

h) Guilherme Stolle Paixão e Casarões;

i) João Cezar de Castro Rocha;

j) Isabela Oliveira Kalil;

k) Letícia Maria Costa da Nobrega Cesarino;

l) Dolores Aronovich Aguero;

m) Lusmarina Campos Garcia;

n) Magali do Nascimento Cunha;

o) Marcos Xukuru;

p) Michel Gherman;

q) Nina Santos;

r) Patrícia Campos Mello;

s) Pedro Rodrigues Curi Hallal;

t) Rosane da Silva Borges;

u) Ricardo Campos;

v) Ronilso Pacheco;

w) Rosana Pinheiro-Machado; e

x) Rodney William Eugênio.

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2 Comentários

  1. Kuakuakuakuakua! Vermelhos acham que cargo dá credibilidade. Manuela uma Comunista. Felipe Melo fez campanha para Molusco com L., o honesto. Patricia Campos Melo é apoiadora do PT. A ‘verdade’ é estabelecida pelo Governicho de plantão. Por um soviet ideologicamente comprometido. É Orwell, 1984 e o Ministerio da Verdade. Falta agora um grupo de trabalho da vergonha na cara e outro ‘anti-corrupção’.

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