Dá para festejar, sim. Santa Maria em 65º lugar entre as melhores cidades para trabalhar

É verdade que se trata de levantamento limitado às cidades médias e grandes – com população superior a 170 mil habitantes. Mas também não se pode, como escutei nesta quarta-feira, dizer que não é importante. É sim. E aumenta a auto-estima do cidadão saber que, não obstante todos os problemas, aliás devidamente diagnosticados, Santa Maria conseguiu melhorar bastante na avaliação feita pela insuspeita Fundação Getúlio Vargas, em trabalho acolhido e publicado por revista de circulação nacional (a Você S/A) de credibilidade reconhecida.

Assim é que o município está entre as 100 melhores cidades do país para se trabalhar. E, mais que isso, cresceu no ranking, em 2006, comparado a 2005. No ano passado era a número 94. Agora, é a 65. Longe do ideal, mas muito mais longe, com certeza, do catastrofismo. Precisa melhorar ainda mais. Mas queixar-se, também, não é o caso.

A propósito da pesquisa, leia a reportagem assinada por Fabrício Minussi, que o jornal A Razão está publicando nesta quinta-feira:

Uma cidade que trabalha
Santa Maria foi o município gaúcho que mais cresceu no ranking das melhores cidades para trabalhar

Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e divulgada pela revista Você S/A coloca Santa Maria entre as 100 melhores cidades do país para se trabalhar, numa comparação entre 2005 e 2006. A cidade obteve o melhor desempenho dos municípios relacionados, saltando da 94ª para a 65ª posição no cenário nacional. No Rio Grande do Sul, Santa Maria figura na quinta colocação, ficando atrás apenas de Porto Alegre, Caxias do Sul, Canoas e Rio Grande. No período avaliado pela FGV, a oferta de emprego na cidade teria aumentado de 4,6 pontos para 5,8 pontos.

A pesquisa avaliou municípios com pelo menos 170 mil habitantes, levando em conta indicadores como a geração de emprego, oferta de cursos que levem ao desenvolvimento profissional, qualidade de vida e dinamismo da economia local. Critérios que encontram respaldo na cidade, que é pólo universitário, apresenta uma rápida evolução na área de prestação de serviços da saúde, possui comércio diversificado e que aos poucos vai buscando novos espaços no setor de produção.

O salto de 29 posições experimentado por Santa Maria foi motivado pelo critério de maior peso utilizado pela pesquisa, baseado em dados do Ministério da Educação, sobre o número total de matrículas e quantidade de cursos de graduação, mestrado e douturado oferecidos (peso 4 na nota final).

O vigor econômico medido pelo cruzamento dos dados da arrecadação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), com informações sobre o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, aparece como o segundo principal critério levado em conta pela pesquisa (peso 2 na nota final). Por último, a FGV verificou o número de leitos disponíveis e a quantidade de profissionais da saúde no município (peso 1 na nota final)…”

SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quinta-feira.