Por Claudemir Pereira (com informações d’O Globo) / Editor do Site
Há três Federações formadas no país e que, inclusive, disputaram a última eleição geral. São elas a Brasil da Esperança, com PT, PC do B e PV; a PSol/Rede e a PSDB/Cidadania. Elas têm validade minima até meados de 2026, quando decidem se continuam ou não.
Outro conglomerado, inclusive com repercussões locais, está se formando e pode ser oficializado nos próximos dias. Ele reúne os partidos direitistas PP e União Brasil. Se criado, valerá por pelo menos duas eleições, a próxima, municipal, e a seguinte, geral, em 2026.
Pois na semana passada veio a público com maior vigor, pelo adiantado das conversas, uma nova federação. Esta pela centro-esquerda. Reuniria o PSB do Vice-Presidente da República Geraldo Alckmin (presidido por Carlos Siqueira), o PDT de Ciro Gomes (presidido pelo ministro Carlos Lupi) e o Solidarieade, o menor dos três, liderado por Paulinho da Força.
A cúpula do PSB, num movimento tido como fundamental, sacramentou o apoio ao agrupamento, em encontro no Rio de Janeiro. Tanto que os socialistas, com representação do PSB e do Solidariedade, se reúnem numa negociação nesta terça-feira, em Brasília.
POR AQUI. E em Santa Maria, como está a situação? Não há movimentação aparente nas siglas. Mas tanto nesta quanto nas demais, já em vigor, a cidade provavelmente terá apenas de aceitar e seguir em frente. Ou, no caso de alguns de seus militantes, rejeitar. E também seguir em frente.
De todo modo, se a Federação se confirmar e tudo sair como planejam seus articuladores, a boca do monte terá um novo grupo que já nasce com, em números redondos, mais de 3,5 mil filiados (2.600 do PDT, 840 do PSB e 90 do Solidariedade).
E, principalmente, contará com bancada significativa no parlamento. No caso, os socialistas Danclar Rossato e Paulo Ricardo Pedroso e a pedetista Luci Beatriz Duartes. Hoje, curiosamente, não estão no mesmo bloco no Legislativo. Os edis do PSB se alinharam a PT e PC do B. A do PDT, não.
Outro efeito, este já para 2024, é que, formalizada a Federação, as três siglas obrigatoriamente estarão no mesmo barco no pleito municipal. Com uma direção a ser formada localmente e que vai negociar alianças com outros grupos politicos. Aliás, na última eleição, relembre-se, PDT e PSB estiveram juntos na disputa à Prefeitura: com Marcelo Bisogno de candiato a prefeito e Fabiano Pereira vice. E chegaram em 5º lugar, com 12.515 votos.
Para a Câmara, como manda a lei, concorreram separados e os socialistas conquistaram duas cadeiras e os pedetistas uma. Aliás, no Legislativo há uma diferença: agora, com uma eventual Federação, terão de concorrer obrigatoriamente com nominate única.
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