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SAÚDE. Santa Maria apresenta 34 casos de dengue confirmados. Há registros em 14 bairros diferentes

Bairro da Zona Oeste responde por mais de um terço, 13, dos apontamentos

Nos próximos dias, será programada uma ação para eliminar focos de criadouros do mosquito (Foto João Vilnei/Arquivo Prefeitura)

Por Diniana Rubin / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal

A Prefeitura de Santa Maria, por meio da Secretaria de Saúde, através da Vigilância em Saúde, divulgou, nesta sexta-feira (24), o boletim semanal atualizado de casos de arboviroses. O Município tem 34 casos de dengue confirmados. A maior incidência de pessoas com o vírus está na Região Oeste, principalmente nos bairros Juscelino Kubitschek (13) e São João (6). No total, há casos em 14 bairros. Confira AQUI o boletim atualizado de casos confirmados, descartados e em investigação. 

A Vigilância em Saúde está em constante alerta e trabalha no combate e prevenção à dengue no Município. Para conter a proliferação do vírus da dengue, transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, estava prevista uma pulverização nesta sexta. Porém, devido à chuva registrada no início da manhã, a ação foi cancelada. Nos próximos dias, será programada uma nova data para eliminar focos de criadouros do mosquito.

Sobre a dengue

A dengue é uma arbovirose urbana mais prevalente nas Américas, principalmente no Brasil. É uma doença febril que tem se mostrado de grande importância em saúde pública nos últimos anos. O vírus da dengue (DENV) é um arbovírus transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). O período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos de cada região, geralmente de novembro a maio. O acúmulo de água parada contribui para a proliferação do mosquito e, consequentemente, para a maior disseminação da doença. É importante evitar água parada, todos os dias, porque os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano no ambiente.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, as pessoas mais idosas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Os principais sintomas da dengue são:

– Febre alta, superior a 38°C;
– Dor no corpo e articulações;
– Dor atrás dos olhos;
– Mal-estar;
– Falta de apetite;
– Dor de cabeça;
– Manchas vermelhas no corpo.

No entanto, a infecção por dengue pode se apresentar dessas formas: assintomática (sem sintomas); quadro leve; ou com sinais de alarme e de gravidade. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (acima de 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Também podem surgir erupções e coceira na pele. Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizar o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. 

Fonte: Ministério da Saúde

O que fazer se apresentar os sintomas?

Caso uma pessoa apresente algum dos sintomas citados, deve procurar imediatamente uma unidade de saúde mais próxima.

“As Unidades de Saúde da Rede Municipal estão qualificadas para atender e orientar os pacientes, assim como encaminhá-los para a consulta específica e para a coleta de material para análise, que é enviada ao Laboratório Central do Estado (Lacen). Estamos organizando uma reunião técnica da Saúde, com o Comitê Municipal de Enfrentamento à Dengue, para discutir mais sobre o assunto, definir outras estratégias para o combate à dengue, além da necessidade de centralizar as notificações dos casos”, comenta o secretário de Saúde, Guilherme Ribas. 

Como eliminar os focos do Aedes Aegypti (mosquito transmissor da dengue):

– Mantenha a caixa d’água sempre fechada;
– Encha de areia, até a borda, os potes e os vasos de plantas;
– Não deixe a água da chuva acumular em recipientes;
– Mantenha tampados tonéis e barris de água;
– Guarde garrafas de cabeça para baixo;
– Recolha seus resíduos;
– Use repelente;
– Utilize inseticida em locais escuros (perto do chão e proximidades de piscina);
– Atenção às piscinas, especialmente as de plástico.

PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Urb tem trezentos mil habitantes. Endemico, todo ano um numero vai aparecer, pode ficar ‘conscientizando’ a vontade. E a toxoplasmose, sumiu?

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